Uma família de Campina do Simão vive o drama de perder duas filhas em dois dias. Com caixões lacrados e velórios rápidos, os sepultamentos ocorreram poucos mais de uma hora depois do corpos chegarem na sede do município.
Entretanto, o que levou à morte das duas irmãs ainda é uma incógnita. De acordo com a Central de Triagem de Guarapuava, um dos atestados de óbito acusa suspeita da covid-19. O outro, bronco-aspiração. Porém, os exames oscilam entre negativo e positivo.
De acordo com a secretária municipal de Saúde de Campina do Simão, Marilda Pilizzari, há cerca de três semanas a adolescente Emanuelle Brasil de 13 anos, foi à unidade básica de saúde, com amigdalite. O médico que a atendeu prescreveu antibiótico.
“Isso foi uma semana antes dela ser internada. Mas quando ela voltou à UBS uma semana depois, já estava em estado grave”.
NA UTI EM GUARAPUAVA
No Hospital São Vicente em Guarapuava, a adolescente foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da covid-19 e foi entubada. “O resultado do teste rápido foi positivo para a covid-19. Porém, o resultado do exame feito pelo Lacen deu negativo”.
Entretanto, Emanuelle morreu nesse domingo (10) e o atestado de óbito, consta como causa da morte, a suspeita de coronavírus. O caixão foi lacrado e apenas uma hora de velório, segundo Marilda Pilizzari.
Entretanto, a irmã de Emanuelle, Valentina Brasil de 10 anos, passou mal na noite de quinta (7) e na madrugada de sexta (8), morreu no hospital. O velório também foi de apenas uma hora e com caixão lacrado como manda o protocolo do Ministério da Saúde para casos da covid-19.
De acordo com a secretária de Saúde de Campina do Simão, Marilda Pilizzari, o teste rápido deu negativo para a covid-19. “Foi coletado material pós-morte e encaminhado para o Lacen”.
Conforme a secretária, a família das meninas não fizeram exames porque não possuem sintomas da doença.
PROTOCOLO MINISTÉRIO DA SAÚDE
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