A escritora e poetisa Terezinha Aguiar Vaz deixou uma lacuna no cenário literário de Guarapuava. Ela, que também era professora, morreu nesse domingo (10), aos79 anos de idade. “Imortal’ pela Academia de Letras, Artes e Ciências de Guarapuava (ALAC) e também membro do Instituto Histórico de Guarapuava, era autora de vários livros.
De acordo com o acervo da família, entre estes, o romance Terra de Grileiros; poemas em Rascunho da Vida, além de contos em Transa das Gentes. No viés histórico deixou a obra Guarapuava, História e Poesia, Caminho do Peabiru na Serra da Pitanga; além de Pétalas de Poesia, Teatro Infantojuvenil e Viagens pelo Mundo.
Esta última obra é um relato das viagem ao redor do mundo que costumava fazer. Não teve lugar que desejasse conhecer, que a professora Terezinha não jogasse a pouca bagagem nas costas para mais uma aventura. Muitas vezes junto com grupo de amigas que conheceu pelo mundo afora.
Assim, casada com Marciano, com quem viajou acampando pelos lugares mais atrativos do Brasil, era mãe de Márcia, casada com João Amarildo de Paula e avó de Willian e Lilliane.
VOLUNTARIADO
De acordo com a trajetória da professora, poeta e escritora, o voluntariado também estava na sua pauta diária. Assim, atuou no Projeto Alfabetizando o Coração, para adultos; Projeto Ser, serviço Educação de Rua; Oficinas de Poesia, Literatura e Folclore.
Conforme as informações da ALAC, recebeu o Prêmio Apollo Taborda França de literatura 2002 pelo Lendário Caminho do Peabiru na Serra de Pitanga, do Grupo Escolar Capitão Francisco Monteiro Tourinho, localizado em Pitanga.
O corpo da professora Terezinha foi sepultado ontem (10), no cemitério Parque dos Eucaliptos.
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