Com quatro casos confirmados da covid-19 de segunda (15) para terça (16), Prudentópolis acende o sinal amarelo e volta a implantar o ‘toque de recolher’.
A medida foi anunciada pelo prefeito Adelmo Klosowski em nota oficial.”Tivemos a primeira confirmação na segunda [15]”. Porém, segundo o secretário de Saúde, Marcelo Mazurechen, de um dia para o outro houve a contaminação de outras três pessoas. “Todas tiveram contato com o primeiro paciente”.
Conforme Adelmo Klosowski, para barrar o avanço da doença, o município passa a contar com a segunda parte do planejamento.
As medidas de contenção foram corretas até aqui. Prova disso é que a primeira infecção ocorreu após 89 dias das primeiras medidas tomadas, quando a previsão inicial era de 30 dias. Conseguimos atrasar ao máximo a chegada da doença. Fomos por vários dias, o último município com mais de 5o mil habitantes no Estado, a não ter nenhum caso.
Contudo, diz o prefeito, a doença chegou e agora é preciso redobrar os cuidados, já que parte do comércio e da população não está levando a sério a gravidade da situação. “Pudemos constatar isso na última sexta (12), Dia dos Namorados, quando os bares e restaurantes ficaram lotados”.
Foram desprezadas todas as medidas de segurança que durante meses estão sendo divulgadas pela Secretaria de Saúde. Abuso e irresponsabilidade absoluta. Pessoas sem máscaras, ausência de distanciamento de mesas e de controle de quantidade de pessoas.
RIGOR NA FISCALIZAÇÃO
Conforme o prefeito, por orientação do comitê técnico o toque de recolher foi restabelecido e a fiscalização foi intensificada.
“Estamos proibindo de forma clara e terminante o uso de narguilé e chimarrão em estabelecimentos comerciais, sob pena de multa e de cassação do alvará do estabelecimento”.
De acordo com o prefeito, a guerra agora é para combater a propagação rápida da doença. “Volto a pedir que não saiam de casa sem motivo; evitem deslocamentos que podem ser adiados. Não vivemos um momento de normalidade. Somente o cuidado e a fé nos livrarão deste mal”.
Entretanto, caso as medidas não sejam cumpridas, a depender da evolução do quadro no município e no Estado ao longo dos próximos dias, medidas mais rigorosas poderão ser tomadas.
CALAMIDADE PÚBLICA
O prefeito Adelmo Klosowski disse também que na segunda (15) decretou estado de calamidade pública. “Fizemos isso, não para fazer compras sem licitação, como dizem aqueles que pretendem nos medir com as medidas de suas próprias réguas. Essa iniciativa técnica é necessária, para que o município possa contornar metas fiscais estabelecidas na lei de responsabilidade fiscal. Essas metas vêm sendo comprometidas com a queda de arrecadação decorrente da crise financeira que já se instaurou por conta da pandemia no Brasil e no mundo”.
De acordo com o prefeito, na atual administração, a dispensa de licitação, é exceção e não a regra. “Já estávamos autorizados a fazer dispensas pelo estado de emergência decretado em março, e basta conferir no portal da transparência do município para ver o que e quanto foi comprado”.
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