Entre as linhas das narrativas de livros, muitos guarapuavanos têm fugido do caos que está sendo a pandemia e se divertem com ótimas histórias literárias. Há dois anos e meio, Silvio Ortiz decidiu montar um clube de leitura e chamou o pessoal pelas redes sociais, obtendo vários aceites. Assim, o grupo Embriaguez Literária escolheu a primeira obra que seria lida e discutida pelo novo clube.
De acordo com o organizador, as conversas são feitas em um debate, e, em um grupo no WhatsApp a equipe troca dicas e materiais. “O grupo foi ficando cada vez mais forte, mais pessoas foram entrando, fomos consolidando o clube com pessoas que se identificaram com nossa proposta”.
Além disso, Silvio atenta que há uma exigência de frequência para os participantes. Assim, entre os encontros, os participantes vão sugerindo diferentes opções de livro que complementam e auxiliam ainda mais os leitores a adquirir cultura e conhecimento. O grupo Embriaguez Literária já leu cerca de 30 obras.
OUTROS CLUBES
Depois de um tempo, surgiu um outro clube de leitura chamado La Mafia Literária, que foi fundado há um ano e já leu cerca de 15 livros. E, da mesma maneira, a filha de Silvio se interessou pela ideia e pediu para que o pai criasse um clube infantil de leitura. “Eu conversei com a professora dela, que adorou a ideia. Assim, trabalhamos juntos e criamos esse clube de crianças”.
Entretanto, agora com a pandemia, os três clubes de leitura passaram a ter reuniões virtuais. Segundo Silvio, antes os encontros eram presenciais e agora são feitos on. Mesmo para as crianças, este está sendo um momento de diversão e descontração com a leitura. “Eles já querem ler alguns livros mais complexos como O Pequeno Príncipe e abrem debates interessantes. A leitura está nos ajudando a enfrentar esse momento”.
Depois de um tempo, Silvio também entrou para o clube de leitura da OAB Guarapuava. O objetivo é instigar a leitura e o conhecimento, com clássicos da literatura como as obras de Machado de Assis.
OS ENCONTROS ON-LINE
Silvio comenta que os primeiros encontros on-line foram difíceis, já que antes os participantes se encontravam e passavam algum tempo conversando e debatendo pessoalmente. “Acaba perdendo um pouco essa parte social de estar com as pessoas conversando sobre a obra. No entanto, os debates estão sendo produtivos e isso está ajudando as pessoas durante o isolamento”.
Leia outras notícias no Portal RSN.