Polícia localiza madeira ilegal em Guarapuava

O Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde (BPAmb/FV) da Polícia Militar localizou, na região de Guarapuava, um área de armazenamento de madeiras cortadas ilegalmente. Foram encontradas 101 dúzias de palanques de imbuía, árvore nativa ameaçada de extinção, 107 metros cúbicos de lenha retirada de outras espécies nativas, além sete pinheiros araucária cortados. A operação foi realizada em parceria com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e durou três dias.
“O Centro-Sul do Estado é uma das regiões mais depredadas e, por isso, estamos intensificando ações nesta parte do Paraná. Também planejamos campanhas de conscientização ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente, para que esta grande reserva de mata nativa, especialmente de pinheiros Araucária, seja preservada”, afirma o comandante do BPAmb/FV, tenente-coronel João Alves da Rosa Neto.
Nesta época do ano, a extração ilegal de madeira aumenta em torno de 30%, devido principalmente à procura pelos fabricantes de móveis. “Por isso, estamos reforçando nossas operações de combate ao corte ilegal”. A operação Caápua vem sendo desenvolvida em todo o Paraná também foi realizada na região de Guarapuava para combater outra contravenção: a caça de animais silvestres.
Todo o material apreendido estava sem documentação. Durante a operação, foram vistoriadas quatro empresas consumidoras de produtos de origem florestal e mais oito propriedades rurais particulares que faziam uso de fornos para a produção de carvão.
“Para esta atividade é necessária uma série de documentos, principalmente de autorização. No local do armazenamento, foi constatado que os fornos, que estavam em pleno funcionamento, não eram legalizados”, relata Rosa Neto. O helicóptero da segurança pública foi estratégico para o monitoramento da área e apoio às equipes de terra.
Além das multas aplicadas, perto de R$ 100 mil, os infratores vão ter de responder pelos atos na Comarca de Guarapuava. “Para chegar a este resultado, a Força Verde contou com a ajuda do Serviço Reservado. Também foram feitas outras vistorias”, relata o tenente-coronel. O comandante do BPAmbFV pede à população para que denuncie os crimes ambientais pelo telefone 0800-643-0304.
(AEN)