O vereador Gilson da Ambulância (Solidariedade) quer dar um salto mais alto e aceitou o desafio de uma pré-candidatura a prefeito de Guarapuava. Com a experiência que diz ter acumulado como vereador, Gilson diz que o seu nome foi lançado pelo grupo político que lidera.
Apesar de ter um assento na Câmara de Vereador, o pré-candidato continua exercendo a profissão de motorista de ambulância na Secretaria Municipal de Saúde, função que exerce há 16 anos. E foi justamente por observar os problemas que a população de baixo poder aquisitivo enfrenta, principalmente, quando está doente, que ele diz ter entrado para a política. “Eu quis entender de perto como funciona gestão pública e vi que era preciso melhor o atendimento, principalmente, por parte do funcionalismo. Eu via o descaso dos políticos, a falta de compromisso para com os mais necessitados do poder público e pensei em fazer a diferença”.
E foi assumindo 11 meses que restavam do mandato do ex-vereador Edony Kluber, que foi afastado da função, que Gilson da Ambulância afirma ter começado diferente. “Eu não aceitei manter a mesma equipe anterior no meu gabinete. Essa e outras ações me fizeram dobrar o número de votos de uma eleição para outra”. Se em 2012 ele conquistou 883 votos e a primeira suplência do PSDB, nas eleições de 2016 esse número subiu para 1.564 votos.
O NOVO DESAFIO
Agora a intenção é encarar o novo desafio. Como o momento é de conversa, o coordenador da campanha, Julian Pilar, que Gilson está conversando co os demais pré-candidatos. “Estamos buscando um alinhamento com todos. Estamos abertos para a troca de idéias”.
Assim, já houve encontro com João Nieckars (MDB), Janaína (PRB), Professor Serjão (PDT). “Já fomos procurados pelo Vitor Hugo Burko. Quem conversou com ele foram os nossos deputados Marcio Paulik e Nelci ‘Vermelho’. Também fomos procurados por um pré-candidato a vereador pelo PT e pelo Jabur”.
E quando o assunto é composição da chapa para vereador, Gilson diz que tem a ‘dura missão’ de fazer sete cortes, dos quais, cinco homens e duas mulheres. “Não é fácil você chegar pra um companheiro e dizer que ele vai ficar de fora”. De acordo com o pré-candidato a prefeito, o excesso é por conta do trabalho de conscientização política feito no grupo. “O lema é de construção e as pessoas entenderam que precisam ter participação para que as coisas mudem. Então houve a construção dessa consciência”.
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