Ele começou a fotografar em Guarapuava, muitas das vezes, como colaborador do Portal RSN. “Acontecia um acidente, algumas coisa na Câmara, na Prefeitura, eu fotografava e corria levar o cartão da máquina na RedeSul”. Entretanto, a tecnologia evoluiu e o fotógrafo também. Hoje ele é dos concorrentes ao chamado ‘Oscar da Fotografia’.
Atualmente morando em Curitiba,desde que pisou no solo da capital paranaense, Eduardo Matysiak voltou o seu olhar para as questões sociais e políticas. Foi assim que ele conseguiu compor a caravana do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva pelo Interior do Paraná. “Testemunhei a tentativa de ataque feito ao ex-presidente entre Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul. Fotografei os buracos das balas que atingiram o ônibus”.
Eduardo também foi presença constante registrando cenas do movimento de resistência popular à prisão do ex-presidente na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Com foco na política, o fotógrafo faz parte do cotidiano na Assembleia Legislativa do Paraná. E assim, está por dentro da agenda política do Estado.
E foi num desses compromissos que ele clicou e conseguiu uma foto polêmica. Durante uma das vindas do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, a Curitiba Eduardo Matysiak mirou a câmera no ministro entre os dois mastros dos pavilhões que estavam atrás de Salles. O resultado foram dois ‘chifres’ na cabeça do ministro.
E é com essa fotografia que Eduardo Matysiak está participando do 6º Festival Internacional de Fotografia Brasília Photo Show (BPS), o ‘Oscar da Fotografia’, que reúne os principais profissionais da fotografia de todas do planeta. Ele concorre na categoria fotojornalismo.
BORA AJUDAR?
Porém, para que o fotógrafo de Guarapuava possa ser premiado ele precisa da interação do público. É que um dos critérios é a repercussão nas redes sociais e no site do Festival. De acordo com Matysiak, as curtidas, comentários e compartilhamentos na foto vão subsidiar o júri e curadores a interpretar o impacto, a qualidade e o apelo público das obras. Isso será possível aqui.
Entretanto, embora a opinião do público seja importante, a decisão final sobre a pontuação e premiação das fotos será exclusiva da organização do festival. O júri é formado exclusivamente por pessoas de ponta na área artística (a principal) e técnica (fotografia). Isso abrange fotógrafos e pessoas ligadas à arte que trabalham em galerias no Brasil e exterior.
Conforme a organização do festival, esse modelo de análise foi criado para dar confiança a quem não tinha como revelar o seu trabalho para um grande público apaixonado por fotografia e arte.
A expectativa dos curadores e organizadores é receber mais de 13.500 imagens até o fim de agosto, entre mais de 20 categorias disponíveis.
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