Na véspera do Dia da Consciência Negra, um homem negro de 40 anos foi assassinado em uma unidade do supermercado Carrefour. João Alberto Silveira Freitas foi morto na zona norte de Porto Alegre, na noite dessa quinta (19). Conforme informações, após uma discussão com uma funcionária do caixa, um segurança e um policial militar levaram o homem ao estacionamento da empresa.
No local, o derrubaram, imobilizaram colocando o joelho no pescoço da vítima e o espancaram até a morte. Os dois agressores foram presos em flagrante por homicídio com intenção de matar. Além disso, o supermercado fechou a unidade e afirma ter rompido o contrato com a empresa de segurança. Entretanto, essa não é a primeira vez que o Carrefour se envolve em polêmicas por descaso.
OUTROS FATOS
Em agosto de 2009, a unidade Carrefour de Osasco acusou Januário Alves de Santana de roubar um automóvel. A acusação levou o homem a ser vítima de questionamentos como “o que você fazia dentro do EcoSport, ladrão?”. No mesmo momento em que perguntavam, pessoas chutavam, davam murros e coronhadas na cabeça e na boca da vítima. No entanto, o carro era dele, o que inocentava o homem de todas as acusações e mostrava, novamente, a fragilidade do sistema que acusa negros sem provas.
Em agosto deste ano, um homem morreu enquanto trabalhava em uma unidade da rede Carrefour no Recife. No entanto, o caso causou revolta pelo descaso da empresa com o ocorrido. Moisés Santos estava promovendo produtos no local quando sofreu um mal súbito e morreu. Mas, para manter o local em funcionamento, os funcionários da empresa esconderam o corpo de Moisés com tapumes e guarda-sóis.
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