A Secretaria Estadual de Saúde registrou nesta quarta (25) três mortes de macacos por febre amarela. Entretanto, desde 1º de julho até agora, o Paraná não confirmou nenhum caso humano. Já a 5ª Regional de Saúde de Guarapuava está livre da doença, com 72,46% do grupo de risco imunizado.
Conforme a Agência Estadual de Notícias, o boletim contabiliza 65 notificações sobre mortes de macacos no Paraná, em 16 municípios. A Sesa já descartou 30 notificações e encaminhou 27 como causas indeterminadas. Contudo, cinco seguem em investigação, além das três confirmadas como mortes por febre amarela. Os casos em investigação ocorreram em Cruz Machado (Sul), Clevelândia (Sudoeste) e Assis Chateaubriand (Oeste).
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, os macacos não transmitem a doença. “É importante salientar sempre que os macacos não transmitem a febre amarela. Os animais também são infectados pela picada do mosquito contaminado com o vírus e morrem em consequência da doença”. Além disso, a mortalidade dos macacos indica a circulação de vírus da febre amarela silvestre naquela Região.
Os macacos são nossos sentinelas e indicam o caminho que o vírus pode fazer. E diante destas informações podemos antecipar medidas para evitar a febre amarela urbana.
HUMANOS
Neste período de monitoramento, o Paraná não confirmou caso humano da doença. Do mesmo modo, a 5ª Regional de Saúde de Guarapuava, que até o momento, não registou notificações da doença. Já Curitiba registrou 10 notificações, descartou nove delas e um caso segue em investigação.
VACINA
Na 5ª Regional, a imunização está em 72,46%. Desse modo, 39.504 pessoas já tomaram a vacina. Apesar do número ser maior do que a imunização estadual (71), 28%, a cobertura vacinal da 5ª Regional ainda é menor do que da 4ª Regional de Saúde de Irati, com 82%. Dessa maneira, a Sesa reforça a orientação para a vacinação na faixa etária entre nove meses a 59 anos. Bem como, 11 meses e 29 dias de idade.
Por fim, a meta preconizada no Estado é de 95%. O cálculo percentual leva em conta apenas a crianças menores de um ano que receberam a vacina no período de janeiro até outubro deste ano.
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