Um casal acusado de matar Mariele da Luz Galvão, 18 anos foi preso em flagrante pela Polícia Civil de Guarapuava na noite dessa terça (1). De acordo com as informações do delegado responsável pelo caso Alysson Henrique de Souza, o carro, onde o corpo dela foi encontrado foi roubado em Curitiba no dia 26 de novembro. O ex-marido dela a princípio não está envolvido no caso.
Conforme as informações, o carro onde o corpo de Mariele foi encontrado carbonizado, teria chegado em Guarapuava no dia 27 de novembro e ficou escondido em uma casa no bairro Boqueirão. “Como a população percebeu que se tratava de um caso gravíssimo depois que o menino, filho dela de apenas três anos foi encontrado por populares com sangue nas roupas, recebemos diversas denúncias anônimas e então iniciamos as diligências. O pressentimento era forte de que ela estaria morta”.
De acordo com o delegado, o casal, que é condenado por tráfico de drogas e usava tornozeleira eletrônica, pode ter contado com o apoio de outras pessoas. “A princípio a motivação do crime é de que a mãe da vítima teria deixado uma casa depois de morrer. Esta casa foi vendida pelo padrasto da vítima para pessoas que cometem ilícitos. Mariele exigia receber a parte dela e das irmãs da venda da casa, e este é um dos pontos de investigação da polícia”.
Ele informou ainda que ainda não se sabe se as pessoas que compraram a casa também têm envolvimento no crime. Além das evidências de que o carro usado no crime estaria na casa de uma parente da mulher presa, o homem preso afirmou que esteve no local do crime. Entretanto, seria para pescar na casa de uma pessoa que ele trabalhou há alguns anos.
Por fim, um outro carro que teria abandonado o filho dela no bairro Boqueirão também está apreendido. Isso ocorreu a após a polícia ter recebido por e-mail um vídeo que mostra o momento em que o menino foi deixado na rua. Um celular que teria sido usado para conduzir Mariele até o carro também está com a polícia. O nome e as idades do casal preso não foram revelados pela polícia. Apenas houve a afirmação de que eles são de Guarapuava.
Uma perícia deve confirmar se a jovem foi morta antes de ter o corpo incendiado.
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