Às 13h30 desta quinta (3), a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, se reúne para novo desdobramento do ‘Caso Saulo Filipin‘. O jovem morreu em 2016, com um tiro na cabeça. O autor do disparo é o policial militar Toni Silvério Muniz Junior. Esse caso ocorreu em Turvo.
De acordo com o assistente de acusação, o criminalista Marinaldo Rattes, estará em julgamento o recurso ‘em sentido estrito’, interposto por ele. De acordo com Marinaldo Rattes, ele entende que o crime é doloso contra a vida. Assim sendo, o advogado defende que o policial seja submetido ao julgamento pelo Tribunal do Júri Popular. Entretanto, essa é a decisão que caberá ao julgamento do TJ.
Conforme Rattes, há praticamente quatro anos a morte de Saulo e o envolvimento do policial vem sendo marcado por vários desdobramentos. “O Ministério Público denunciou o acusado pelo crime doloso. Entretanto, após a instrução processual o próprio MP pediu a desclassificação para culposo. E é essa desclassificação que não concordo”.
O CASO
Na madrugada de 23 de julho de 2016, o jovem Saulo Filipin morreu após receber um tiro na cabeça. De acordo com os autos, o disparo partiu da arma do policial militar Toni Silvério Muniz Júnior. Era por volta da 1h, na rua Otto Rickli, no Centro da cidade.
Conforme o processo, Saulo dirigia o veículo VW Gol Vermelho, quando o policial fardado, disse que viu um carro “fazendo manobras perigosas”. Assim, após ter pedido para que Saulo parasse, o jovem deu marcha a ré em sua direção. Temendo um atropelamento Silvério contou que deu voz de abordagem gritando “parado, polícia’’.
Em seguida, conforme o processo, o policial deu o primeiro tiro em direção ao solo. Então, colocou um dos pés sobre o para-lama do carro da vítima. E atirou novamente. Porém, esse disparo atingiu a cabeça do jovem que morreu na hora.
SERVIÇO
A sessão de julgamento será transmitida ao vivo. Acesse aqui.