A determinação do governador Ratinho Junior para o retorno às aulas a partir de 18 de fevereiro não é consensual. Se o governador disse nesta terça (27) que já ganhou todas as batalhas contra a APP-Sindicato, terá mais uma pela frente. A entidade aprovou em assembleia nesse sábado (23) greve geral a partir do início do ano letivo.
De acordo com a vereadora Professora Terezinha (PT), que preside a regional da APP-Sindicato, se a maioria dos professores aprovou a paralisação, a expectativa é de que haverá adesão maciça da categoria. “Os profissionais da educação já tiveram um ano terrível em 2020 e isso não pode se repetir”. Conforme a líder sindical, Guarapuava possui cerca de quatro mil professores estaduais. Já na Regional, esse número chega a 10 mil, incluindo a Região de Pitanga.
O argumento do sindicato é que o retorno às escolas, tanto educadores(as) e estudantes estarão sujeitos a aglomerações. “O trabalho se dará em ambientes fechados, o que aumenta consideravelmente o risco de contaminações. Além disso, professores precisam ser incluídos nos grupos de risco para a vacinação. Estudantes também porque convivem com pessoas de risco”. Outro ponto levantado pela Professo Terezinha é que as escolas não têm estrutura para receber os alunos. Entretanto a proposta do governo prevê o modelo híbrido. Ou seja, parte dos estudantes estará em sala de aula, enquanto outra parte continuará a acompanhar as aulas de forma ‘on-line’.
ATIVIDADE ESSENCIAL
De acordo com Ratinho Junior, uma proposta será enviada aos deputados para validar a educação como atividade essencial. Para isso, o texto será apreciado e votado pela Assembleia Legislativa já no início de fevereiro.
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