22/08/2023


Cotidiano Paraná

Jovem entra no hospital para ter bebê, perde a vida e família doa órgãos

A equipe do Instituto Virmond em Guarapuava fez um relato sobre a chegada da jovem ao hospital e a emoção da doação de órgãos

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Jovem entra no hospital para ter bebê, perde a vida e família doa órgãos (Foto: Arquivo pessoal)

Uma das missões mais lindas que Deus deu a oportunidade a nos mulheres foi a de gerar a vida. E assim, podemos perceber um pouco de divindade de Deus envoltos da humanidade do homem. Seja dando a luz, seja sendo a própria luz na vida a ajudar na caminhada dos seus. Onde estiverem, sabem como fazer a diferença no mundo!

Assim, começa o relato emocionante de uma integrante da equipe do Instituto Virmond relatando a história de uma jovem de 17 anos que deu entrada no hospital por gravidez. Ela, trouxe ao mundo uma menina. A jovem, estava com eclampsia gestacional e 40 semanas. Bem como, crises convulsivas, evoluindo para acidente vascular cerebral (AVC).

A equipe da emergência fez uma cesariana na jovem que saiu da sala de cirurgia e foi encaminhada à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a bebê para a UTI neonatal. Segundo a equipe, tudo que dependia da medicina foi feito. “Deus tinha outros planos para essa jovem e ela evoluiu para a morte encefálica”.

Então, demos espaço para a linda e dolorosa missão da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante. Nossa equipe é composta por um grupo de enfermeiros e psicóloga. Assim, começou o processo de acompanhamento da paciente e dos familiares.

COMO FUNCIONA A DOAÇÃO?

A partir do momento em que se abre o protocolo de doação de órgãos a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) entra em ação. A equipe acompanha a família e o protocolo de morte cerebral. Além disso, dá todo o suporte para a família e faz orientações sobre o processo e como funciona.

Se a família opta pela doação a Central de Transplantes do Paraná abre um ranking e pela lista do Sistema Único de Saúde (SUS) vê quem é compatível com o paciente e quem tem a necessidade maior naquele momento. Assim, aciona as pessoas e deixa elas prontas para a possível cirurgia. A equipe mesmo vai a cidade fazer a capitação de órgãos e tecidos e já vai para o destino de transplante. Esse transplante é feito de acordo com a equipe que vai captar e ela pode ir de aeronave, principalmente se tiver doação de coração, ou de veículo terrestre.

Por fim, apenas o SUS faz todo o trâmite, não há como doar ou receber por convênio ou outro programa. No caso da jovem mãe, foram doados os rins, fígado e córneas.

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Antunes

Jornalista

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