A atriz Larissa Manoela abriu um inquérito formal na Polícia Federal. Isso porque usaram os dados cadastrais da atriz no golpe do Auxílio Emergencial. Além de abrir um inquérito na PF, a atriz também notificou o Ministério da Cidadania, responsável pela distribuição do auxílio.
De acordo com a assessoria da cantora, a atriz só ficou sabendo que o nome dela foi usado no golpe após ver notícias que teria se cadastrado para receber o benefício circular pela imprensa. Desse modo, como o crime envolve dinheiro público destinado justamente para amenizar os efeitos econômicos de famílias com mais dificuldades financeiras, Larissa entendeu que deveria formalizar a denúncia.
Ela e o advogado, Evaristo Martins de Azevedo, foram até a PF, no dia 30 de dezembro, para apresentarem a denúncia e o pedido de abertura do inquérito. Conforme Larissa Manoela, não bastava apenas postar nas redes socais.
Diante de um fato tão grave, eu não podia simplesmente ficar incomodada e postar meia dúzia de palavras revoltadas nas minhas redes. Não! Além do meu nome ter sido envolvido em um crime, estamos falando de dinheiro público.
SOBRE O INQUÉRITO
Nesse inquérito, a polícia deverá investigar os fatos. Dessa maneira, identificando os responsáveis pela fraude, além de possíveis crimes de apropriação indébita, estelionato ou falsidade ideológica. A investigação também pode abranger eventuais outros crimes, se as autoridades federais assim entenderem.
De acordo com Larissa Manoela, o caso precisa de investigação, punição e justiça.
Alguém que realmente precisava de ajuda, neste momento terrível de pandemia, ficou sem o dinheiro, que foi parar no bolso de alguém que certamente não tinha o direito de recebê-lo. Esse tipo de coisa não pode acontecer mais. E quando acontece, não pode cair o esquecimento.
Por fim, o advogado da atriz solicitou que o Ministério da Cidadania cobre da Caixa Econômica Federal informações sobre a localização de onde que o autor fez o cadastramento indevido. Além disso, quem o fez e quem recebeu o dinheiro do auxílio.
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