O Acre segue vivendo momentos críticos, dez municípios chegaram a decretar estado de calamidade. A população que já estava sofrendo com a covid-19 e um surto de dengue, também, está enfrentando à cheia dos rios que provocou enchentes desde a semana passada.
Na últimas semanas, os rios transbordaram e os municípios de Tarauacá e Sena Madureira tiveram 70% do território inundado pela água. Assim, aproximadamente 150 mil pessoas foram afetadas. Além disso, Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, liberou 450 milhões em crédito ao assinar um decreto, parte do valor se destina ao Acre.
De acordo com o Portal G1, o município de Cruzeiro do Sul vive a pior cheia desde 2017. O acumulado de chuva já chega a 405 milímetros, volume 57% acima da média climatológica que é de 258 milímetros. A previsão do tempo ainda indica 150 milímetros para os próximos 15 dias em diversas Regiões do Acre. Na capital acreana, Rio Branco, o Rio Acre chegou à cota de 13,84 metros, na manhã no dia 27 de fevereiro e está a 16 centímetros abaixo da cota de transbordo.
CUIDADOS
Além dos prejuízos materiais, as enchentes também podem causar sérios danos à saúde. Desse modo, a população deve ficar atenta a possíveis doenças que podem ser transmitidas pela água contaminada. A Defesa Civil Estadual pede que as pessoas não voltem para casa até que a situação melhore. Além disso, a previsão é de que as chuvas continuem até o fim do mês de março, os rios podem voltar a transbordar.
Rio Branco, Sena Madureira, Santa Rosa do Purus, Feijó, Tarauacá, Jordão, Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Mâncio Lima e Rodrigues Alves enfrentam dificuldades com parte da população desabrigada, encaminhada para abrigos, e desalojada, levada para casa de familiares.
É possível ajudar participando de campanhas que estão sendo feitas no site do Ministério Público, Tribunal de Justiça e Governo do Acre.
*Com informações do Portal G1.
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