22/08/2023
Economia Paraná Política

Setor de turismo aguarda posição do prefeito Chico Brasileiro em Foz

Felipe Gonzalez, presidente do Visit Iguassu, diz que Governo colocou a cidade em pé de igualdade com locais de características distintas

Gonzalez

Felipe Gonzalez, presidente do Visit Iguassu, em Foz do Iguaçu (Foto: Divulgação)

Empresários do setor de turismo aguardam uma posição do prefeito Chico Brasileiro, de Foz do Iguaçu. Após duas reuniões nos últimos dias, depois do decreto estadual que restringiu atividades econômicas, o setor teme “surpresas de última hora”. Inclui-se aí a possibilidade de um novo lockdown.

De acordo com Felipe Gonzalez, presidente do Visit Iguassu, o “posicionamento duro” do Governo do Estado, colocou a cidade em pé de igualdade com locais de características totalmente distintas.

Foz do Iguaçu é uma cidade de fronteira e com sua atividade baseada no turismo. Isso a diferencia dos demais municípios do Paraná. Assim, um fechamento abrupto provoca uma sensação de insegurança para as companhias aéreas, operadoras de turismo. E principalmente para o visitante, que de uma hora para outra, corre o risco de chegar no destino e encontrar hotéis e atrativos fechados.

Conforme Gonzalez, a cidade é um exemplo de medidas preventivas. “São mínimos os casos de visitantes que se contaminaram ou que trouxeram a contaminação para Foz do Iguaçu. Nosso setor turístico tem feito de tudo para que o turista tenha seu momento de lazer seguindo as orientações impostas”. Ele disse também que o setor é a favor das medidas sanitárias.

“NÃO VAMOS MAIS ACEITAR MEDIDAS IMPOSITIVAS”

De acordo com o presidente do Visit Iguassu, não serão mais aceitas medidas impostas sem diálogo. Gonzalez ainda afirmou que a pandemia completa uma no e que a sensação é que os empresários são os vilões da história.

“Estamos aprendendo a cada dia conviver com novas e duras regras de segurança. Mas esse tipo de fechamento que tentam nos impor é exagerado. Desfaz tudo o que a classe empresarial vem praticando. Além de jogar com a vida dos trabalhadores e suas famílias que em breve não terão de onde tirar o sustento”.

Parte dos comerciantes, tiveram o mesmo argumento. Entretanto, pediram uma fiscalização “mais ferrenha” com relação ao transporte coletivo, além das festas clandestinas e bares que não respeitam as normas de capacidade e distanciamento.

Por fim, defendem a mesma ideia o Codefoz, Comtur, Sindhotéis, Visit Iguassu, ACIFI, além de entidades do Paraguai.

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Cristina Esteche

Jornalista

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