22/08/2023
Economia Guarapuava Paraná

Entidade pede ‘socorro’ ao governo para evitar fechamento de empresas

Faciap solicita ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a concessão de auxílio emergencial para empresas. Fecomércio pede bom senso do governo

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Empresas já fecham as portas no Paraná (Foto: Faciap)

O presidente da Federação das Associações Comerciais do Paraná (Faciap), Fernando Moraes, fez um pedido ao ministro da Economia, Paulo Guedes. Em ofício encaminhado ontem quinta (4), ele solicitou que o governo conceda auxílio emergencial aos empresários mais penalizados durante a pandemia.

De acordo com Fernando Moraes, o auxílio pode ser isenção tributária, redução ou zerar alíquota de PIS e COFIS. “Mas principalmente com a concessão de recursos financeiros diretamente ao empresário, sem atravessadores’. Ou seja, instituições financeiras que oneram e lucram ainda mais em cima daqueles que perecem, segundo o empresário.

Conforme Moraes a concessão do auxílio emergencial para as famílias de baixa renda foi uma atitude louvável do governo federal. “Entretanto é hora de o governo ser mais criterioso nessa concessão’. Ele defende investimento nas empresas que geram emprego e renda para essas famílias até então assistidas pelo governo.

“NÃO HÁ MAIS SAÚDE FINANCEIRA”

Para a coordenadora da Cacicopar, Maria Inês Guiné, de Guarapuava, a iniciativa defende 50 mil associados espalhados por 12 coordenadorias, em cerca de 300 municípios paranaenses. Muitos estão na eminência de fechar as portas. “Não há mais saúde financeira para essas empresas. Por isso a Federação está buscando auxílio junto ao Governo Federal”.

De acordo com Maria Inês, ao mesmo tempo a Federação puxa a campanha ‘Eu Vou Vacinar’. “Trata-se de uma pressão junto aos governos. Afinal, a solução não está no fechamento do comércio, mas na vacinação em massa. Também na divisão de tarefas com toda a comunidade e cuidados com os protocolos de saúde que com toda certeza resultam na preservação da vida, nosso bem mais precioso”.

FECOMÉRCIO TAMBÉM REIVINDICA

Outra entidade que está mobilizada é a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, Fecomércio. Composta por 63 sindicatos, ela referenda a manifestação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Assim, ambas defendem manter o funcionamento do comércio formal. Todavia, desde que sejam cumpridos os protocolos sanitários.

“Fechar o comércio não é solução para diminuir o crescente contágio. Isso resultará em mais fechamentos de empresas e aumento do desemprego. A preservação da atividade econômica e os cuidados com a vida e com a saúde podem acontecer simultaneamente”.

Diante disso, a Fecomércio no Paraná, pede maior rigor na fiscalização de aglomerações. Além disso que os governos estaduais e municipais entendam a necessidade de reduzir também os danos sociais e econômicos. Entretanto, para isso, é necessário o funcionamento responsável do comércio, mesmo em horário reduzido. “Esse setor é a base da economia e não pode parar”.

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Cristina Esteche

Jornalista

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