A intervenção arqueológica da Autoridade de Antiguidades de Israel nas cavernas na Região de Qumran, na Cisjordânia, revelou um espólio de artefatos raros. De acordo com a Agência Brasil, o cesto encontrado na gruta Muraba`at foi considerado o mais antigo do mundo, com 10.500 anos, depois de datado pelo método de Carbono 14.
Dessa maneira, essas grutas guardam vivências de múltiplas cronologias. Há ainda um esqueleto de criança datado de seis mil anos. Além disso, a intervenção localizou diversas moedas do período da Revolta de Bar Kochaba, entre 132 e 136 d.C., escondidas por judeus durante uma fuga dos romanos e nunca resgatadas.
RARIDADE
Conforme a Agência, existem ainda pontas de seta, tecidos, sandálias e um pente. Artigos que documentam alguns dos objetos do cotidiano de cerca de dois mil anos. Contudo, entre os pergaminhos recuperados, a Autoridade de Antiguidades de Israel revela a decodificação do grego antigo. Desse modo, apenas o nome de Deus está em hebraico.
As montanhas estremecem por causa dele, e as colinas derretem. A terra eleva-se diante d`Ele, o mundo e todos os que nele habitam. Quem pode resistir à sua ira? Quem pode resistir à sua fúria? Sua raiva derrama como fogo, e as pedras são quebradas por causa dele.
São esses os novos versículos que se juntam aos fragmentos encontrados em 1953. Ainda de acordo com as informações, as cavernas são ladeadas por desfiladeiros. Assim sendo, para chegar à entrada é preciso descer em rapel. A operação arqueológica busca evitar o saque por ladrões de antiguidades no deserto da Judeia.
Por fim, depois da descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, há 70 anos, esses lugares tornaram-se muito procurados por contrabandistas de tesouros arqueológicos.
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