Nove presos fugiram no fim da noite dessa quarta (17) da Cadeia Pública de Guarapuava. De acordo com a Polícia Militar, por volta das 23h, uma equipe da Rádio Patrulha, se deslocou até a unidade prisional para dar atendimento a fuga de presos. Conforme a chefia da cadeia, os presos cavaram um túnel dentro do cubículo 16 que fica na galeria A.
Em seguida, os detentos acessaram o pátio usado para colocar as motos apreendidas. E pularam o muro do IML que fica ao lado. De acordo com a chefia da cadeia, as câmeras de segurança ajudaram a interceptar a fuga.
BATE GRADE
Na segunda (15, o Departamento Penitenciário (Depen) fez uma Operação ‘Bate Grade’ na Cadeia Pública de Guarapuava. A fiscalização que buscou ilícitos, contou com o apoio do Setor de Operações Especiais (SOE), do Depen e guardas prisionais temporários.
Na operação, os guardas e agentes apreenderam três celulares, lâminas e serras artesanais. Além disso, pedaços de ferro, um destilador artesanal, duas garrafas de bebida alcoólica artesanal e seis carregadores de bateria. O último ‘bate grade’ na unidade prisional ocorreu no dia 15 de fevereiro deste ano.
‘GREVE’
Na quinta (11), após 23 dias, os 496 detentos da Cadeia Pública de Guarapuava encerraram a ‘greve’ iniciada no dia 18 de fevereiro. De acordo com as informações, eles se negavam a sair para o banho de sol. Assim, a atitude era pelo retorno das visitas e da entrega de sacolas na cadeia. A manifestação, ocorreu em todo o Estado. No entanto, não teve adesão das outras unidades prisionais em Guarapuava.
Contudo, durante o período de greve, o cadeião registrou o recorde de ocupação dos últimos dois anos. Isso porque, em 23 de fevereiro, 501 presos ocupavam as celas da unidade. A projeção inicial era de que o local abrigasse 166 detentos temporários.
MORTES
Além disso, somente neste ano, três presos da unidade morreram. No dia 8 de fevereiro, os agentes penitenciários encontraram um detento enforcado. Cinco dias depois, outro preso apareceu morto. Já no dia 15 de fevereiro, um preso da unidade morreu, desta vez, na Upa do Batel. Em 2020, sete presos morreram no cadeião.
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