A pandemia da covid-19 traz reflexos dolorosos e exige ações imediatas, principalmente, em relação à insegurança alimentar. Conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os preços de alimentos e bebidas estão em média 15% mais altos nos 12 meses. Esses dados abrangem até fevereiro de 2021. Trata-se do equivalente a quase três vezes a inflação oficial, que atingiu 5,2%.
Entretanto, em Guarapuava, o trabalho da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social é permanente. Todavia, se intensificou durante a pandemia. Assim sendo, o número de atendimentos aumentou. De acordo com a diretora técnica, Elenita Lodi, a assistência social é considerada área essencial no enfrentamento à pandemia da covid-19. Isso porque, segundo a assistente social, responde às necessidades imediatas e de sobrevivência da população. “Muitas famílias tiveram a renda comprometida nesse momento e isso gerou insegurança alimentar em muitos lares”.
Conforme os dados da Secretaria, o atendimento assistencial permitido por lei, ocorre em locais específicos. Ou sejam, nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). São nove unidades na cidade e no interior.
NÚMEROS AUMENTARAM
Para se ter uma ideia do volume, de março de 2020 a fevereiro de 2021 foram 66.592 atendimentos. Esse total equivale a uma média de 1.387,33 atendimentos ao mês por equipamento. Sendo que 7.029 famílias receberam visitas domiciliares por assistentes sociais, psicólogos e pedagogos.
“A Secretaria não tem medido esforços para dar continuidade a oferta de atendimento à população em situação de vulnerabilidade social. Assim, os Cras e dos Creas, durante a pandemia, fazem ações de prevenção e proteção voltados aos cuidados e combate à covid-19 Há um fluxo de intervenções sócio assistenciais para as famílias”.
Conforme a diretora, a distribuição de cestas básicas, considerada benefício eventual, em 2019 somou 1.480 famílias beneficiadas. Em 2020 esse número subiu para 3.981. Todavia, somente o primeiro trimestre de 2021, já soma 1.223 distribuições.
Outro número que chama a atenção é o registro de famílias no Cadastro Único. Conforme Elenita, são 5.061 famílias em extrema pobreza, o equivalente a 15.103 pessoas. Outras 3.304 famílias encontram-se em situação de pobreza. São 11.084 pessoas. Esses dados são de fevereiro deste ano.
“Isso porque, segundo a assistente social (diretora técnica), “, continue lendo em:
SERVIÇO
Telefone: (42) 3 623 7995
E-mail: assistenciasocial@guarapuava.pr.gov.br
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