O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) divulgou nota nesta terça (13). Conforme o texto, o MST informa que as pessoas que tentaram entrar numa propriedade no Guará não são integrantes do Movimento. De acordo com boletim divulgado pela Polícia Militar, a tentativa ocorreu no domingo (11). Entretanto, a notícia teve repercussão como sendo membros do MST, a partir de informação da própria PM.
“O MST do Paraná não tem qualquer envolvimento com esta ocupação supostamente criminosa. Reiteramos que nosso objetivo é a ocupação de latifúndios improdutivos para implantação de Projetos de Assentamento da Reforma Agrária Popular”. Diz também que a luta é em defesa do direito à posse da terra, à vida, ao trabalho, moradia e à cultura camponesa. Sobretudo em modelo de agricultura familiar e agroecologia. “Nos organizamos para continuar produzindo alimentação saudável para a população. Mesmo com o descaso do Governo Federal com a Reforma Agrária e as demais políticas públicas”.
REPÚDIO
Na mesma nota, o MST repudiou a violência contra os posseiros também em Prudentópolis. Conforme o texto, famílias tiveram benfeitorias queimadas no dia 5 de abril. “Duas famílias perderam seus poucos bens, frutos de anos de trabalho na terra”. Assim, o Movimento também defendeu a “urgente a tomada de medidas” para solução imediata dos conflitos fundiários na Região. “Além da regularização agrária das famílias que exercem posse há décadas naquelas terras”.
De acordo com o MST, a luta é feita pelas famílias Sem Terra, compostas por homens, mulheres, crianças, adolescentes e idosos. “Portanto, ações violentas/criminosas contrariam nossos princípios e não condizem com nossa luta pela vida”.
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