Antes de carregar o botijão de gás o guarapuavano precisa analisar o preço. Uma pesquisa promovida pela Coordenadoria do Procon em Guarapuava mostra que há diferenças de valores entre as distribuidoras. Conforme o órgão que defende o direito do consumidor, somente neste ano, já houve quatro reajustes. “O último autorizado pela Agência Nacional de Petróleo, no início de abril, é de 5%”.
De acordo com a fiscalização, o botijão cheio, de 13 quilos, em alguns locais custa entre R$ 87,90 e R$ 102, para retirada no local (menor preço). Já os valores que incluem taxa de entrega custam R$ 103. O que significa, de um ano para o outro, uma variação de 32% para os botijões para retirada e 23% para entrega. Esses valores tem como base os preços praticados neste mês de abril. Entretanto, em comparação com pesquisa feita no ano passado, o preço do botijão variava entre R$ 77 e R$ 79 para retirada (menor preço). Já os valores que incluíam taxa de entrega, oscilavam entre R$ 82 e R$ 84.
ESCLARECIMENTO
Conforme esclarecimento do Procon, os valores nas refinarias da Petrobras, são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Ou seja, até chegar ao consumidor são acrescidos tributos, custos para envase pelas distribuidoras, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores, o que justifica a variação de preço entre cidades e estados.
Entretanto, cabe ao Procon verificar apenas abuso na prática do repasse dos reajustes. “O valor do gás de cozinha não pode ser tabelado. Assim é importante que o consumidor saiba que ele tem poder de escolha. Que deve pesquisar e negociar o melhor custo-benefício, de acordo com as necessidades dele, levando em consideração preço, tempo de entrega e serviço”.
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