O depoimento mais aguardado do julgamento que ocorre há seis dias em Guarapuava é de Luis Felipe Manvailer. O réu depõe no começo da tarde deste domingo (9), Dia das Mães. Dona Rita, mãe do acusado, se faz presente na sessão do júri desde o primeiro dia, na terça (4). Já a mãe de Tatiane Spitzer, Dolores, também comparece neste domingo. De acordo do familiares, ela e o esposo Jorge, até então, estavam em casa. Por volta das 13h30 ela já estava na sala do júri. Durante a manhã, em alguns momentos, ela chorou baixinho. Já a mãe de Manvailer se mantém quieta e ao final das sessões tenta ficar mais perto do filho.
Entretanto, neste sexto dia de julgamento, a parte da manhã começou por volta das 10h15. O juiz Adriano Eyng indeferiu o pedido de leitura de peças feito pela defesa. Seis peças seriam lidas. Todavia todas já tinham sido apresentadas e debatidos em plenário. Em seguida, o juiz anunciou o depoimento de Manvailer. Depois disso, a defesa pediu um tempo para se reunir com o réu. Dessa forma, os trabalhos foram suspensos por 10 minutos. Contudo, a defesa solicitou mais tempo, que foi concedido por Eyng.
Por volta das 12h a sessão foi suspensa por uma hora para almoço. Voltaria às 13 horas. Entretanto, ainda não recomeçou. De acordo com o rito do julgamento, Manvailer prestará o depoimento. O primeiro a perguntar será o juiz, seguido pelo Ministério Público. Depois, a assistência de acusação fará os questionamentos, seguida pela defesa.
Ainda não há informações se o Conselho de Sentença poder fazer perguntas ao réu. Caberá ao juiz essa decisão. Até agora os jurados têm sido muito participativos, com perguntas por escrito aos depoentes.
Após essa parte, ocorrerá um dos momentos decisivos do julgamento. Será o momento que deverá tomar tempo nesta sessão, que é o debate entre defesa e acusação. De acordo com advogados consultados pelo Portal RSN, é essa parte do rito que dará o convencimento final dos jurados pela condenação ou absolvição do réu. Finalmente haverá a sentença.
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