22/08/2023
Cotidiano Guarapuava

Diarista é suspeita de matar cachorrinha de estimação em Guarapuava

Família está desesperada com a violência como Nina foi tratada e pede o esclarecimento e a punição da responsável pela morte da cachorrinha

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A cachorrinha Nina de oito anos (Foto: Divulgação)

Um possível caso de maus-tratos de uma cachorrinha revolta a família da Nina. De acordo com a dona do animalzinho, Simone Proche, Nina morreu por traumatismo craniano, resultante de possível agressão. Conforme a família, a suspeita é a diarista contratada na quinta (20) para limpar a casa. Um boletim de ocorrência encontra-se registrado na Delegacia de Polícia em Guarapuava. Após interrogatório, ela voltou para a casa por não haver flagrante.

Entretanto, a família de Nina está inconformada. Afinal, o animalzinho vivia na casa há oito anos e era considerada como uma filha. “Eu tenho o Raio X da Nina e o laudo da necropsia, sai semana que vem. A Nina nunca gostou dela [diarista]. Sempre latia para ela. A gente até achava engraçado, porque a diarista falava para Nina: ‘sai daqui enjoada’. A Nina já vinha avisando que sofria maus-tratos, mas a gente não se ligou”.

Conforme Simone ela chamou a mulher para limpar a casa. “Ela  era conhecida da família, há muito tempo. E vinha só algumas vezes prestar serviços para nós”. De acordo com o relato de Simone, ela saiu para trabalhar e deixou  a cachorrinha, uma ‘poodle micro toy’ em casa.

Todavia, quando retornou por volta das 17h30, notou que a Nina não tinha ido encontrá-la no portão como de costume. “Perguntei para a diarista, sobre a Nina. Ela falou que deveria estar na casinha, pois ela estava lidando com a limpeza e não a tinha nem visto”.

A cachorrinha Nina e a ‘mãe’ Simone Proche (Foto: Divulgação)

ELA ESTAVA NA CASINHA, SEM VIDA

Apesar de ter chamado a pet, Simone disse que não a encontrou. “Fui até a casinha e ela estava deitada. Mexi  com ela, achando que ela estava dormindo, mas quando peguei nela, verifiquei que estava morta”.
Simone disse que  ficou muito nervosa. “Chorei, gritei, perguntei o que tinha acontecido. A mulher falava que não tinha sido ela. Ficou extremamente nervosa, até se ajoelhou na minha frente e repetia: ‘não fui eu. Não fui eu”. Conforme Simone, ela ligou para o esposo que chegou em seguida. Após ele analisar, percebeu que Nina estava toda suja, com a boca sangrando e dente quebrado. Entretanto, segundo a mulher, a diarista, insistia em falar que não sabia de nada. “Então eu mandei ela ir embora”.

Todavia, intrigado o esposo de Simone buscou informações com vizinhos. Assim pela câmera de segurança dos moradores ao lado, acabaram descobrindo que Nina havia fugido da casa, correndo da diarista. “Após uns 15 minutos ela volta com a Nina ainda viva. “Quando chegou em casa, ela deve ter ficado com raiva de ter ido atrás dela na rua, que jogou ela de cabeça no piso. Isso fez com que a Nina fraturasse o pescoço, moendo os ossos do crânio. O Raio X e necropsia na Nina, contatam isso: morte por trauma devido a queda”.

Conforme Simone Proche, na delegacia a mulher se contradisse. Mas quando soube do registro das câmeras segurança voltou atrás e disse que “derrubou” a Nina do colo. Inconformada pelo mau-trato ao animalzinho, a família quer a responsabilização criminal da diarista pelo que ela fez.

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Cristina Esteche

Jornalista

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