22/08/2023


Região Saúde

Prefeitos da Amcespar pedem socorro ao Estado para conter pandemia

Único hospital de referência para os 10 municípios da Amcespar, Santa Casa de Irati está com a estrutura esgotada

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Amcespar é presidida pelo prefeito Junior Benato, de Inácio Martins (Foto: Arquivo/RSN)

Prefeitos que compõem a Associação dos Municípios do Centro-Sul do Paraná (Amcespar) pediram a intervenção do Estado. O pedido de socorro é para que o Governo apoie novas medidas para conter a pandemia nos municípios da 4ª Regional de Saúde. Uma das prioridades seria o incremento à Santa Casa de Irat.

De acordo com o prefeito Junior Benato, de Inácio Martins, que preside a Amcespar, os 10 municípios tem como referência a Santa Casa de Irati. Entretanto, está sobrecarregada. Além dela, apenas outros dois hospitais pequenos atuam como retaguarda.

São em Rebouças e Rio Azul, além dos prontos atendimentos em Irati e Imbituva. Conforme o prefeito Jorge Derbli, de Irati, a situação é muito triste.

Se o governo puder ajudar a Santa Casa de Irati, estará atendendo toda a Amcespar.

Entretanto, no encontro on-line com o secretário Beto Preto e deputados da Região, os prefeitos expuseram a gravidade da situação. Benato observou que até o momento foi possível fazer o máximo com o próprio esforço.

“Mas agora precisamos de uma intervenção maior para nossos hospitais de referência”. Todavia, uma sugestão dada pelo prefeito de Imbituva, Celso Kubaski, seria a reabertura do hospital São João naquele município.

Jorge Derbli, prefeito de Irati (Foto: Reprodução/YouTube)

Apesar da boa vontade de Beto Preto em ajudar a Amcespar, ele disse que a saúde está crítica em todo o Paraná. Conforme a Sesa, atualmente cerca de mil pessoas aguardam um leito de UTI para tratamento da Covid-19. Entretanto, o que é ainda pior. Os estoques de medicamentos no Estado estão acabando.

“Hoje, temos 1930 leitos de UTI no Estado do Paraná. E mesmo que a gente consiga abrir mais leitos, vai faltar medicação e vai faltar profissionais para trabalhar.

A situação é gravíssima. Este é o momento mais dramático na gestão da crise aqui no Paraná.

(*Com informações do Portal Click, parceiro do RSN)

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Cristina Esteche

Jornalista

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