22/08/2023
Cotidiano

Sem acordo, vigilantes continuam em greve

A greve dos vigilantes continua em todo o Paraná e está atingindo o setor financeiro. É que uma lei proíbe o funcionamento das agências bancárias sem a presença de pelo menos dois vigilantes. Por isso, os serviços aos clientes estão restritos aos terminais de autoatendimento. A paralisação não tem data para terminar já que a audiência realizada ontem, terça-feira (1°), entre a categoria e representantes patronais não chegaram a nenhum acordo. Em Guarapuava e outros municípios do interior do estado a adesão está sendo de 80% . O problema enfrentado pelo Sindicato da categoria na cidade está sendo com o Bradesco que operou ontem sem vigilância. O mesmo problema se repete em Foz do Iguaçu.
“Encaminhamos a denúncia para a Polícia Federal. É uma irresponsabilidade da gerência dos bancos, que colocam em risco a segurança dos funcionários e dos clientes”, criticou o presidente do sindicato de Guarapu¬¬ava, Edílson Obal.    Em Guarapuava, nesta quarta-feira (2) os transtornos foram amenizados por ser feriado.
Os vigilantes pedem aumento real (acima da inflação) de 5% para o salário-base (hoje em R$ 996), reajuste do vale-alimentação de R$ 12 para R$ 15 e um aumento de 15% no adicional de risco (atualmente em R$ 100). A proposta patronal é o repasse da inflação, tanto no salário como nos benefícios.

Cristina Esteche

Jornalista

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