O Comitê de Enfrentamento à Covid-19 mantém a ‘bandeira laranja’ por mais uma semana em Guarapuava. A decisão ocorreu na noite deste domingo (13), após a análise dos dados epidemiológicos. Os números compõem a matriz de risco que norteia o bandeiramento. Assim, a partir desse domingo (13), seguem vigentes as medidas já adotadas na última semana.
De acordo com a Secretaria de Saúde, a situação atual é de estabilidade. Há indicação de queda nos índices que compõe os parâmetros da matriz. Conforme a Saúde, eles avaliam a capacidade de atendimento de pacientes com Covid-19. Além da propagação do vírus. Assim, a pontuação obtida no cálculo foi de 21, numa escala de 42 pontos possíveis.
Entretanto, segundo o prefeito Celso Góes (CDN), Guarapuava encontra-se em estado de alerta. “Nossas equipes de fiscalização estão nas ruas. A vacinação está sendo ampliada para o maior número de pessoas. E, principalmente, reforçamos o papel de cada um de nós no combate à pandemia”.
Para Celso Góes, de nada adianta o esforço do poder público para conter o avanço do vírus. É preciso a conscientização das pessoas.
“Não podemos mais continuar vendo exemplos de irresponsabilidade com festas em residências, eventos clandestinos e desrespeito às normas sanitárias. Contamos com a consciência e a atitude responsável e empática de cada guarapuavano ao manter o distanciamento, usar máscaras e demais regras de prevenção.
SEMANA REGISTRA QUEDAS
Na primeira semana de vigência do sistema de bandeiramento foram registrados 567 novos casos. Conforme a Saúde, isso representa uma queda de 57% em comparação aos índices de 14 dias atrás. Nesse período anterior, a semana epidemiológica acumulou 1.305 novas contaminações.
Já com relação a mortes, 21 pessoas morreram em decorrência da Covid-19. Isso representa uma queda de 40%. Conforme a estatística, o comparativo considera o acumulado entre os dias 23 e 29 de maio. Nesse dias, 31 vítimas morreram em decorrência da covid. De acordo com a Saúde, a semana epidemiológica encerra com média móvel de 81 novos casos. Além de três mortes por dia.
Apesar da demanda por leitos de UTI permanecer alta, a ocupação nas enfermarias caiu. “Na última semana tivemos ocupação de 100% das vagas de UTI. Porém, houve um decréscimo de 25% nos internamentos em enfermarias exclusivas para tratamento da doença, segundo a Saúde.
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