Nesta segunda (21) Guarapuava passa a contar oficialmente com o Vale do Genoma. É que uma solenidade remota, às 16h, reunirá parceiros desse ecossistema de inovação. Conforme a proposta, o Vale terá abordagem genômica e em inteligência artificial aplicada à Saúde.
De acordo com a proposta o foco objetiva ampliar a prospecção de novos parceiros. Assim, o envolvimento terá com o alvo o segmento empresarial nas áreas correlatas ao projeto. Volta-se principalmente à identificação de oportunidades de negócios inovadores. Dessa forma contribuindo para a competitividade do setor produtivo.
Além da presença do governador, Carlos Massa Ratinho Júnior, o encontro reúne o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado Ademar Luiz Traiano; o prefeito de Guarapuava, Celso Góes, o empresário Odacir Antonelli. Assim como o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig; o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, Marco Antonio Zago. Além do cientista adjunto do Centro Internacional de Pesquisa (Cipe) do A.C. Camargo Câncer Center, Emmanuel Dias-Neto.
Conforme o projeto, o Vale do Genoma, localizado no bairro ‘Cidade dos Lagos’, é um polo de ‘startups’ voltado para a pesquisa genética.
Pioneiro no Brasil e no mundo, o espaço será um ecossistema de inovação com abordagem na pesquisa genômica e em inteligência artificial aplicada à saúde. Todavia, com ênfase também em agricultura e agropecuária.
ARTICULAÇÃO DO ESTADO
A iniciativa tem a articulação da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Assim, a ideia é desenvolver um modelo de competição. Ou seja, um conceito organizacional que alia a cooperação à competição. O que favorece o crescimento de segmentos empresariais e profissionais, segundo o projeto.
De acordo com o Governo, a inovação ocorre na medida em que se consegue articular a academia e a iniciativa privada para transformar ideias em projetos de grande impacto.
A estruturação desse ecossistema de inovação vai impactar na geração de negócios entre startups e outras empresas. Isso a partir do desenvolvimento de soluções inovadoras e tecnológicas. Considerando o conhecimento científico e a participação de pesquisadores e da comunidade acadêmica.
Os estudos terão como foco no desenvolvimento de produtos e serviços viáveis para o mercado. A estrutura laboratorial vai dispor de equipamentos de última geração para o armazenamento e processamento de dados.
Também será constituída uma ‘venture builder’. Trata-se de um tipo de organização focada em desenvolver novas empresas de forma sistemática, a partir do compartilhamento de recursos humanos e logísticos, como infraestrutura física e setores jurídico, contábil, mercadológico, entre outros.
O Vale do Genoma será, portanto, um ecossistema diferenciado que vai concentrar todos os níveis de conhecimento. A começar pela pesquisa básica até aquelas desenvolvidas por empresas, no modelo do Vale do Silício, nos Estados Unidos.
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