O município de Campina do Simão está recebendo um investimento inicial previsto em R$ 14 milhões. Além de empregar a mão de obra local, desde as obras e durante o funcionamento, o empreendimento aumentará a arrecadação do município.
Entretanto, um dos maiores beneficiados será o agricultor. De acordo com o prefeito André Junior de Paula (PSD), anexo a um dos distritos industriais o município adquiriu uma área de 1,5 alqueire. Por 20 anos esse terreno está cedido à cerealista Sojamil. A assinatura da concessão do terreno ocorreu na segunda (21) na Câmara de Vereadores.
Conforme o gerente da unidade de Goioxim, Emerson Diniz Dallavalle, as obras em Campina do Simão começarão na próxima semana. “Já queremos receber a próxima safra”. Ou seja, em janeiro de 2022, tanto o armazém de grãos, quanto a loja de insumos deverão estar em pleno funcionamento.
Com capacidade estática para armazenar 15 mil toneladas, a expectativa de recebimento de soja, milho, trigo, triticale, entre outros grãos, gira em torno de 30 mil toneladas .
“Como temos caminhões os produtos entram e saem num processo dinâmico”. Para isso, conforme Emerson, a área construída prevê 2.050 metros quadrados.
Responsável pela atração de novos investimentos na sede e no interior, o prefeito André observa que a obra vai gerar 20 empregos.
Depois de pronta e instalada, a empresa vai empregar entre 15 e 30 empregos diretos, fora os indiretos. A cerealista vai contemplar os profissionais de Campina do Simão. Assim, não se trata da Sojamil de outros municípios, mas de Campina do Simão.
Conforme o prefeito, quando a cerealista entrar em atividade, o agricultor, principalmente, o pequeno, contará com benefícios. Um deles é a economia de frete, estimada pela cerealista em 80%.
“Hoje o nosso produtor tem que levar o produto a Guarapuava [72 quilômetros de distância]. Com o armazém aqui a economia de tempo e de dinheiro será grande”. Contudo, a instalação da Sojamil no município, de acordo com o prefeito, vem em dose dupla.
A instalação de uma loja para venda de insumos agrícolas dará mais estímulo ao nosso agricultor. Isso porque, o pequeno, conforme André, hoje o pequeno não consegue comprar adubos sozinho por não ser em grande escala. Hoje ele [pequeno produtor] pede para o compadre ou vizinho que compre para ele em cooperativas. Com a loja aqui esse problema vai acabar.
Assim, é justamente esse vácuo, aliado à potencialidade do município, que levou a cerealista a investir em Campina do Simão. Presente em Chopinzinho (município sede), Goioxim, Marquinho, Candói, a cerealista que existe há 45 anos optou agora por Campina do Simão.
Conforme o prefeito, o investimento na área soma R$ 330 mil. “Além da cessão do terreno fizemos a sondagem da área e a terraplanagem. Mas os ganhos que o município terá superarão o nosso investimento”.
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