Em plena pandemia, quando mais pessoas ficam em casa como é o caso de estudantes que têm aulas on-line, e com baixas temperaturas deste começo de inverno, os brasileiros vão ter que apertar ainda mais o já comprometido orçamento familiar.
Isso porque a partir desta quinta (1), a conta de luz fica ainda mais cara. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reajustou o valor da bandeira tarifária vermelha 2 (cobrança adicional) em 52%. Isso significa que até novembro deste ano, a cobrança de R$ 6,24 passa para R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos.
Chuveiro elétrico, ar condicionado, ferro de passar roupa e secador de cabelo são os vilões no consumo. Mas o uso consciente pode ser ampliado à máquina de lavar roupas e ao abre e fecha da geladeira, que também aumentam a conta no fim do mês.
O anúncio e aprovação do reajuste ocorreram nessa terça (29). Na segunda (28) o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o país passa por um momento de crise hídrica e pediu uso “consciente e responsável” de água e energia por parte da população.
Entretanto, o reajuste contrariou a área técnica da agência, que havia recomendado uma alta maior na bandeira vermelha 2, de R$ 11,50 a cada 100 kWh consumidos, para equilibrar a alta no custo da geração de energia.
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