Graduado pela Unicentro cria site que mostra preço de combustíveis

Normal
0
21

false
false
false

MicrosoftInternetExplorer4

/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:”Tabela normal”;
mso-style-parent:””;
font-size:10.0pt;”Times New Roman”;}

Formado em Ciência da Computação pela Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro), turma de 2006, o analista de sistemas Jeferson Luiz da Luz lançou, em dezembro de 2009, o site www.meucombustivel.com.br. A página tem ganhado destaque na imprensa e já recebe um grande número de acessos diários (cerca de 30 mil visitas). Isto porque, de forma simples e eficiente, o site mostra um mapa com os preços dos postos mais próximos. Basta digitar o endereço e selecionar o tipo de combustível que são revelados os melhores locais para abastecimento, que podem ainda ser mais precisos se o internauta ativar o raio de busca e/ou as bandeiras desejadas. Atualmente, estão cadastrados postos de 555 cidades do país, como Guarapuava, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo.

O autor do site meucombustivel.com.br lembrou da importância da sua graduação na Unicentro e disse que “apesar das tecnologias empregadas no site não tenham sido apresentadas para os alunos na graduação, por serem bastante recentes, todos os conceitos de desenvolvimento de algoritmos, design de banco de dados, orientação a objetos, são amplamente utilizadas durante o processo de confecção do site”.

O analista de sistemas contou também que o site surgiu da vontade de trabalhar com a API do Google Maps (que proporciona a criação de mapas com locais definidos, controle de zoom, tipos de mapa, geração de rotas, pesquisa por estabelecimentos, entre outros). “Eu queria implementar algo, mas faltava a ideia da utilidade. Quando encontrei os dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo), facilitou bastante, pois eu tinha os postos, o endereço e os preços para jogar no mapa”, revelou.

Luz contou que uma grande dificuldade está na extração dos dados da ANP. “Manter um site com tanta informação seria impossível sem uma contribuição da ANP, que disponibiliza as pesquisas para que qualquer pessoa possa acessar. Porém, as informações estão em páginas da web, não existe um acesso direto a uma base de dados e criar scripts "robot" para filtrar tudo isto é muito difícil, pois envolve muito o conceito de expressões regulares”, avaliou o analista de sistemas, que lembrou ainda que outra grande dificuldade é causada pela falta de padronização dos navegadores, que causa inconsistências na apresentação da página. “Encontrar um consenso para Internet Explorer, Firefox e Chrome é bastante árduo”, comentou.

“Imagino que agora venha a parte mais difícil deste projeto, que é adicionar novos recursos ao site, já que o mesmo está bastante conhecido e o trafego de dados é muito alto, exigindo otimização de consultas de bancos de dados, para evitar problemas de lentidão”, complementou Luz, que atualmente é administrador de Redes, no Grupo Educacional Uninter, em Curitiba.