O Ministério Público do Paraná, por meio da Promotoria de Justiça de Palmital, ofereceu denúncia criminal contra um professor de artes marciais. De acordo com a denúncia, pesa sobre ele os supostos crimes de estupro, assédio sexual, submissão de adolescente a constrangimento. Além de fazer ameaças e fornecer bebida alcoólica.
Os crimes teriam sido cometidos, supostamente, contra duas vítimas masculinas, de 14 e 15 anos, entre 2018 e 2020. Por esse caso, o réu está preso preventivamente. Conforme o MP, o processo corre sob sigilo para preservação dos adolescentes.
Entretanto, o advogado de defesa, Miguel Nicolau Junior, disse ao Portal RSN, que o professor, de 42 anos, encontra-se em prisão preventiva na cadeia de Arapongas. O criminalista já entrou com o pedido de relaxamento para prisão domiciliar com o monitoramento eletrônico.
Conforme Miguel Nicolau, dois pontos chamam a atenção nesse caso. “Quando saiu a denúncia o meu cliente estava vindo para Guarapuava para conversar com o pai dele. Ele não estava fugindo de Palmital, mas o juiz entendeu de outra forma e declarou a preventiva dele”. Ainda segundo o advogado, no percurso entre as duas cidades, o professor se acidentou. “Ele quebrou o fêmur e a bacia. Como não havia vagas em hospitais de Pitanga e Guarapuava, acabou indo para Arapongas”. Assim, após ter alta hospitalar houve a transferência para a cadeia dessa cidade.
De acordo com a defesa, o professor passou por duas cirurgias e precisa se recuperar. “Na cadeia as condições são precárias. Ele pode sofrer infecções”.
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