Quem mora no Jordão costuma dizer que está mais perto do céu. Isso porque, em dias típicos de inverno, a neblina desce e encobre parte da paisagem. É como se ela fizesse parte das nuvens. Desse modo, nos lugares mais baixo, só mesmo o Sol para ‘furar’ a bolha. Com os raios invadindo aos poucos, se exibe, como se fizesse pose aos cliques dos fotógrafos mais atentos. E é justamente esse cenário que o guarapuavano, aquele que pula cedo da cama, tem presenciado diariamente nas últimas semanas.
E, é o ‘choque’ entre o calor do Sol com a umidade da chuva no solo, que provoca a evaporação e surge a neblina. De acordo com o professor de Geografia, Aparecido Ribeiro de Andrade, é a troca natural de energia que encontramos na atmosfera. “Nas primeiras horas da manhã temos a menor temperatura registrada durante o dia, associada à maior umidade relativa do ar. Com o Sol a superfície vai esquentando e ocorre a evaporação, formando a neblina”.
Como Guarapuava encontra-se no terceiro planalto paranaense, entre 1.030 e 1.130 metros acima do nível do mar, é uma das cidades mais frias do Estado. Dotada de belezas naturais ímpares, na cidade e no interior, é um ‘prato cheio’ para quem gosta de curtir as baixas temperaturas do inverno.
E, foi para registrar imagens da neblina nas primeiras horas da manhã que o fotógrafo Eduardo Matysiak encarou a neblina e o vento cortante. E como resultado, as fotos estão aí.
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