Com a pandemia presente no dia a dia, o distanciamento social entra como uma das medidas de segurança contra a covid-19. Dessa forma, as famílias precisam estar mais afastadas dos avós. Afinal, os idosos entram como um dos grupos de risco da doença. E nesta segunda (26), quando é celebrado o Dia dos Avós, a saudade aperta mais forte.
Este é o caso de Genoveva Jesus da Cruz Santos, avó de cinco netos. Ela disse que não vê o neto mais de velho de 18 anos, desde o começo da pandemia. Conforme Genoveva, o coração aperta por estar longe dele. Entretanto, nessas horas, os aplicativos de celular surgem como aliados.
Sinto saudades e tristeza por ter que ficar longe dele. Como ele mora em outra cidade, a pandemia dificulta ir visitar. Mas a gente conversa sempre pelo celular.
Com os outros netos, Genoveva consegue estar mais próxima. “Tem três deles sempre estão comigo, sempre estão em minha casa. Isso me deixa feliz e privilegiada por estar participando da educação deles. Possibilitando dar carinho e atenção”.
Para Alba Terezinha Wendler Ribas, a relação com o neto de três anos também a enche de felicidade. “Ser avó do Willian é maravilhoso, eu amo muito ele. É um amor que a gente sente totalmente diferente do qual a gente sente por um filho. O amor é duplo.”
Como o filho de Alba, o Bruno, é divorciado, Alba cuida e pode ver o neto duas vezes por mês, quando ele passa alguns dia na casa dela. Entretanto, no começo da pandemia o contato ficou mais difícil. “A gente ficou um tempo longe, porque a minha ex -nora por cuidado da saúde dele, não permitia a gente ir visitá-lo. Mas agora, com a melhora nos casos, a gente consegue vê-lo com mais tranquilidade”.
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