O aumento do consumo de energia dos clientes da Copel no segundo trimestre do ano já reflete a retomada do crescimento econômico do Paraná. Esse crescimento, vem sendo motivado especialmente pelos segmentos industrial e comercial. Com isso, o montante de energia vendido pela companhia aumentou em 12,2% na comparação com o mesmo período de 2020. Dessa forma, alcançou 7.950 GWh (gigawatt-hora) entre abril e junho de 2021.
Este resultado, chamado “mercado fio” da distribuidora da Copel, inclui tanto a energia fornecida a consumidores cativos, atendidos pela Copel Distribuição, quanto consumidores livres. Ou seja, empresas com demanda maior que 500 kW (kilowatts), que optam por deixar o mercado regulado para negociar a compra de energia no ambiente livre.
No setor industrial, pode se notar a maior alta na venda de energia, entre os clientes do mercado livre. Além disso, o consumo de energia neste segmento subiu 26,6% no segundo trimestre, na comparação com o mesmo período de 2020.
Quando comparado com o segundo trimestre de 2019, a alta deste ano foi de 18,1%. Esta comparação é válida porque a base comparativa do ano passado é baixa, em função do desaquecimento econômico causado pela pandemia da covid-19.
MERCADO CATIVO
Entretanto, o consumo de energia no mercado cativo da Copel aumentou 4,8% na comparação entre o segundo trimestre de 2020 e o de 2021. Neste casa, a principal alta, foi do setor comercial, que elevou o consumo de energia entre os dois períodos em 7,8%. O setor industrial, no mercado cativo, apresentou alta de 6,4% nesta comparação. Já o segmento rural aumentou em 5,3% e o residencial, 4,3%.
Do total de energia vendida no mercado cativo, a classe comercial comprou 21%. Isto é reflexo da retomada gradual da atividade comercial, especialmente nos setores varejista e de alimentação, por conta do avanço da vacinação contra a covid-19 no Paraná.
Esta classe possui cerca de 417 mil clientes no Paraná e consumiu 1.000 GWh no segundo trimestre deste ano. Por fim, o segmento industrial do mercado cativo representou 12,2% do consumo total de energia do trimestre.
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