Após constatação do aumento de casos e mortes em decorrência da variante delta em todo o país, o Ministério da Saúde recomendou uma dose de reforço da vacina da covid-19. Conforme as informações, as primeiras aplicações ocorrem a partir de setembro. Os primeiros serão os maiores de 70 anos e pessoas com baixa imunidade.
A decisão ficou determinada depois de uma reunião do Ministério com representantes dos secretários estaduais e municipais. Além disso, técnicos que assessoram o plano de imunização contra a doença. A discussão levou em consideração que toda a população brasileira acima dos 18 anos estará totalmente vacinada. E assim, houve ajuste no intervalo entre as doses de Pfizer e AstraZeneca. A partir da segunda quinzena de setembro, passará de 12 para oito semanas.
DOSE DE REFORÇO
Além disso, a dose de reforço começa com dois grupos prioritários: idosos com mais de 70 anos, que já tomaram a segunda dose da vacina há seis meses. Além de pacientes imunossuprimidos. Como por exemplo, pessoas com câncer, HIV, transplantados, desde que já tenham completado a vacinação há pelo menos 28 dias.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou que a transmissão comunitária da variante tem sido mais comum entre os idosos. “Nos países onde a variante tem transmissão comunitária ocorrem mais problemas nos idosos e naqueles que não foram ainda vacinados. Vacinando os idosos com este reforço teremos proteção adicional”.
DELTA NO PARANÁ
Assim, a Secretaria de Saúde do Paraná informou no fim da tarde dessa quarta (25) que o Estado já coletou 789 casos suspeitos da variante delta. Desse modo, 529 ainda aguardam resultado. Ainda com base nas informações da Secretaria 59 casos tiveram resultado positivo e 20 pessoas morreram.
Por fim, na Região de Guarapuava, 15 pacientes já positivaram. Três casos suspeitos em Guarapuava aguardam resultado de exames da Fiocruz.