O bloqueio de R$ 20 milhões em bens do deputado federal Ricardo Barros (PP) voltou. ser pauta do Ministério Público Federal. Nessa quarta (22) a procuradora da República Carolina Martins Miranda de Oliveira, enviou novo pedido ao juízo da 22.ª Vara Federal do Distrito Federal.
É que, segundo o MP, o deputado paranaense responde ação de improbidade administrativa por contratos firmados durante a gestão no Ministério da Saúde. Quatro ex-servidores e a empresa Global Gestão em Saúde também estão envolvidos.
Conforme o MPF, Francisco Maxiamiano, sócio da Precisa Medicamentos, é dono da Global Gestão. A Precisa está na mira da CPI da Covid. Há suspeita de irregularidades no contrato para compra da vacina indiana Covaxin.
De acordo com a ação de improbidade iniciada em 2018, o pivô é a compra de remédios para o tratamento de doenças raras.
ANTECIPADO
Conforme o MPF, o Ministério da Saúde fez o pagamento antecipado de R$ 19,9 milhões. No entanto nunca recebeu os medicamentos. E o que ainda mais grave: o desabastecimento teria provocado a morte de ao menos 14 pacientes. Além de agravar quadro de saúde uma centena de pessoas que dependiam do tratamento, segundo a investigação.
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