*Reportagem com vídeo
O ‘Vale do Genoma’, ecossistema de inovação sediado em Guarapuava busca a parceria da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Assim, para conhecer o projeto quem veio ao bairro planejado ‘Cidade dos Lagos’ nesta terça (28) foi o pesquisador Alexandre Nepomuceno.
Ele chefia a Embrapa Soja, sediada em Londrina. Junto com ele, outros pesquisadores integraram a comitiva. Após ficar sabendo da estrutura do ecossistema que tem como uma das plataformas o Instituto para Pesquisa do Câncer (Ipec), Nepomuceno reagiu.
Impressionante ouvir tudo isso. E como temos muitas tecnologias inovadoras para o agronegócio seria um prazer pra nós buscar projetos juntos para absorver mais rápido essas tecnologias.
De acordo com o empresário Odacir Antonelli, a intenção do Cilla Tech Park, que agrega o projeto, é trazer a Guarapuava ‘um braço’ da empresa de pesquisa. “Teremos aqui um Centro de Tecnologia que vai abranger a Região. Teremos pesquisa nas áreas da saúde, meio ambiente, agronegócio. Mas o nosso foco é o genoma. E já temos aqui o maior sequenciador de genoma do país, cientistas da USP. Pois acima de tudo estamos pensando nas pessoas”.
O grande foco do Vale do Genoma é a inclusão. A nossa Região é composta por 30 municípios com IDH baixo. Juntos podemos transformar essa realidade.
Conforme o CEO do Cilla Tech Park, Paulino Lorenzo, o grande diferencial do Vale do Genoma é a conexão da academia. “Principalmente, por meio do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação do Paraná (Napi Genômica), com a iniciativa privada, na busca de soluções e inovações que impactem a qualidade de vida”.
MUDANÇA DE PERFIL
Conforme o prefeito Celso Góes (CDN) a economia de Guarapuava está baseada no agronegócio, mas nos últimos 10 anos, um novo perfil se volta à tecnologia e inovação que também envolve o agronegócio. “Guarapuava vive um momento único, principalmente, na área de pesquisa”.
De acordo com o secretário municipal de Agricultura, Itacir Vezzaro, o município possui 317 mil hectares de extensão, sendo o maior do Paraná. Entretanto, as propriedades rurais se dividem entre pequenas e grandes. Das 3,4 mil propriedades, 2,7 mil são da agricultura familiar.
“Precisam de pesquisa para agregar valor e para que o filho dos pequenos volte ou permaneça no campo”.
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