22/08/2023


Cotidiano Guarapuava

Em Guarapuava, choveu 72,6 milímetros, abaixo da média para setembro

De acordo com o Simepar, apenas no Sudoeste choveu acima do esperado para o período. No restante do Paraná a estiagem predominou

CHUVA

No Paraná choveu menos do que era previsto. Guarapuava também ficou abaixo da média (Foto: Gilson Boschiero/RSN)

A chuva finalmente chegou no Paraná desde ontem sexta (1), e continua neste fim de semana. Conforme o Simepar, a precipitação interrompeu uma longa sequência de dias com tempo seco no Estado. Para este final de semana, a previsão é que as chuvas alcancem até 100 milímetros de volume.

No entanto, no mês de setembro, grande parte do território paranaense teve chuva abaixo da média. De acordo com o Simepar, apenas no Sudoeste as chuvas ficaram acima do esperado para o período. Já no Litoral o volume se manteve dentro do comportamento histórico. Em Guarapuava, choveu 72,6 milímetros, abaixo da média para o mês, de 166,5 milímetros.

Conforme  o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib, de um modo geral, com exceção das Regiões de Pato Branco e Francisco Beltrão, o Paraná registrou chuvas abaixo da média histórica em setembro.

Isso se deve ao predomínio das massas de ar seco que ainda estão atuando com bastante força sobre o Estado.

Na região de Ponta Grossa (Campos Gerais), cujo volume médio esperado era 119,3 milímetros, choveu apenas 58,2 milímetros. De acordo com o Simepar, Curitiba também registrou precipitação abaixo do comportamento normal. Assim, a média do volume de chuvas em setembro na Capital é de 123,1 milímetros. Todavia, choveu apenas 53 milímetros na cidade, uma diferença negativa de 58%.

DÉFICIT MAIOR

O déficit de precipitação foi mais significativo nos setores mais ao Norte, Oeste e central. Na estação de Londrina, o acumulado no mês foi de apenas 50,6 milímetros, enquanto a média esperada seria de 100,4 milímetros. No Noroeste, na Região de Maringá, a precipitação ficou em 37,2 milímetros, sendo que a média histórica é de 96,4 milímetros.

De acordo com o Simepar, na região de fronteira, as precipitações também ficaram abaixo do esperado. A estação de Cascavel teve um acúmulo de 62,2 milímetros no mês passado, 50% a menos que média histórica de 123,5 milímetros.

A faixa litorânea teve índice ligeiramente abaixo da média. Em Antonina, por exemplo, o volume esperado era de 142 milímetros, sendo que choveu 120 milímetros na localidade. Conforme avaliou Kneib, não foi tão crítico como nas faixas Oeste e Noroeste. “Mas, ainda assim, a precipitação ficou um pouco abaixo da média histórica”.

EM UNIÃO DA VITÓRIA

O mesmo aconteceu em União da Vitória, na divisa com Santa Catarina, que teve volume de chuvas na casa do 144,2 milímetros, quando a expectativa era de 150,2 milímetros.

Entretanto, o Sudoeste, onde a situação para o abastecimento era uma das mais críticas do Estado, se destacou positivamente no período. O acumulado na estação de Pato Branco em setembro chegou a 171,8 milímetros, enquanto o volume médio esperado era de 152,6 milímetros. Francisco Beltrão teve média de 204 milímetros, volume 60% maior que a expectativa, que era de 133,7 milímetros.

Confira as médias histórias e as chuvas de setembro de 2021:

Foto: Simepar

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Cristina Esteche

Jornalista

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