Dados mostram que pela segunda vez ao longo do ano choveu mais do que a média histórica no Paraná em um mês. De acordo com o levantamento do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), isso contribui para amenizar a crise hídrica que acompanha o Estado desde o ano passado.
De acordo com o estudo, a chuva acumulada de outubro em 10 cidades de diferentes Regiões do Estado foi 3.006,8 milímetros. No entanto, ante uma expectativa de 1.892 milímetros. Ou seja, cerca de 59% acima do esperado para o período. Em Guarapuava, por exemplo, a chuva em outubro somou 315,4 milímetros. Entretanto, a média para o período era de 208,4. Ou seja, um aumento de 51%.
Todavia, até então, apenas em janeiro a marca histórica conseguiu ser superada em 2021. Na ocasião, o Simepar apontou que a precipitação acumulada em oito pontos diferentes do Estado foi de 2.748,6 milímetros. O índice foi 67% superior à média – no primeiro mês choveu 343,5 milímetros contra um histórico de 205,7.
Agora, em outubro, as cidades com maior volume de chuvas foram Cascavel, com 455,4 milímetros e Maringá, com 429. A cidade-canção, inclusive, apresentou o maior acumulado desde 1998, quando o monitoramento começou a ser feito pelo Simepar. Cornélio Procópio, por sua vez, teve o maior índice desde 2018, com 251,6 milímetros.
LARANJEIRAS DO SUL SOMOU 359,2 MILÍMETROS
Outros municípios com recordes quebrados foram Ubiratã (612,2 mm), Guaíra (492,8 mm). Além de Cianorte (479,2 mm), Palotina (437,8 mm), Telêmaco Borba (396,8 mm). E ainda, Cândido de Abreu (384,6 mm), Laranjeiras do Sul (359,2 mm), Altônia (358 mm. E Jaguariaíva (352,4 mm) e Santo Antônio da Platina (168,2 mm).
Conforme o Simepar, a expectativa para novembro é de mais chuva. “O transporte de umidade do oceano favorece a concentração das chuvas no Litoral e na RMC nesta terça (2). No Interior o tempo fica mais estável, com temperaturas elevadas”.
Condição que deve prevalecer ao longo da primeira quinzena do mês, sem apresentar, contudo, perspectiva de eventos mais severos. “Novembro será um pouco mais seco, com os índices abaixo ou próximos da média histórica esperada”.
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