22/08/2023
Segurança

Cubas assume a Polícia Ambiental e fala em mudanças

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Tornar as ações mais preventivas será o foco da gestão do capitão Cristiano Cubas no comando da Polícia Ambiental em Guarapuava. Com uma jurisdição que abrange 80 municípios e um efetivo composto por 130 policiais e cerca de 20 viaturas, para fazer frente à demanda e à política do Governo do Estado para a área ambiental, Cubas disse que vai alterar a metodologia de escala entre os policiais visando dinamizar o trabalho.
“Hoje os policiais ficam nos postos, mas vão passar a fazer patrulhamentos nas regiões onde atuam”, anuncia. A intenção é fazer com que a Polícia Ambiental esteja mais presente, fazendo ronda e assim coibir crimes ambientais.
Mas o primeiro passo será o monitoramento interno da corporação com a criação de um Serviço Reservado (P2) que vai investigar a atuação de policiais com o objetivo de reprimir a corrupção. “Primeiro vamos limpar casa”, afirmou. Atualmente, existem várias denúncias de corrupção envolvendo policiais. “Os policiais envolvidos serão afastados e responderão processos internos e criminais”, assegura o comandante.
Outra mudança que será feita é estrutural. A 3° Companhia da Polícia Ambiental em Guarapuava é dividida em quatro pelotões, um deles com sede em Pato Branco e que está sem efetivo.
“Vamos colocar um efetivo, composto por cinco policiais por turno de serviço e transferir a sede de Pato Branco para São Mateus do Sul que vai abranger desde a Lapa até Pato Branco”, antecipa Cubas. Os demais pelotões estão sediados em Telêmaco Borba, Ponta Grossa e Guarapuava, incluindo Segredo.
“Cada pelotão terá um comandante co autonomia para intensificar o trabalho na área ambiental”, afirmou.
Para a eficiência do trabalho, porém Cubas lembra que a população precisa continuar denunciando. “A nossa área de atuação é muito grande. Fiscalizamos a caça e a pesca predatória, a degradação do meio ambiente, desmatamentos, extração ilegal de madeira, a preservação da fauna e da flora. Sem a parceria da sociedade a eficiência do nosso trabalho fica impraticável”, admite.

Cristina Esteche

Jornalista

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