Os vereadores de Guarapuava votam na sessão desta terça (16) o Plano Plurianual (PPA). De autoria do Executivo Municipal, o Plano organiza as metas que o município planejou. E que estão previstas para os próximos quatro anos. Entretanto, em abril deste ano uma audiência pública debateu com a comunidade quais as prioridades nas diversas áreas da administração pública.
Conforme o prefeito Celso Góes, a prioridade são a educação e a saúde. Essas duas secretarias possuem a maior dotação orçamentária. No entanto, 17 emendas estão na pauta. Elas são de autoria das vereadoras Cris Wainer (PT), Terezinha Daiprai (PT) e Bia Neves (MDB).
Oito das 17 emendas são de Cris Wainer com sugestão da comunidade. São nas áreas de moradia, esportes, portadores de deficiência e segurança alimentar. Todavia, a tendência é de que a maioria seja rejeitada. De acordo com a Câmara, as emendas propostas já estão contempladas no PPA.
Para cumprir as demandas previstas em 2022 o Município tem projeção de arrecadação da receita superior a R$ 496 milhões. Desse valor, cerca de 14 milhões serão designados para a Administração Indireta. Já para a Administração Direta, o valor aplicado será de 482 milhões.
Dentre as pastas com maior investimento, estão a Secretaria de Educação e Cultura, com R$ 157,46 mi, a Secretaria de Saúde, com R$ 118,6 mi e a Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, com R$ 47,68 milhões. De acordo com a Lei Orçamentária Anual (LOA), a Câmara Municipal receberá R$ 18 milhões para despesas em 2022. O Instituto de Previdência, o Funrebom e o Fundo da Infância e da Adolescência também estão contemplados na Lei Orçamentária do próximo ano.
ORÇAMENTO ANTERIOR
Vale lembrar que no ano que vem o prefeito Celso Góes administra o município com orçamento elaborado pela atual equipe. Já que neste ano o orçamento foi herdado do ex-prefeito Cesar Silvestri Filho. Entretanto, no comparativo das receitas próprias em 2020 e 2021 destaca-se a evolução do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) no segundo quadrimestre. Isso porque Guarapuava recebeu R$ 9 milhões a mais que em relação ao ano passado.
Conforme a Secretaria Municipal de Finanças, as maiores fontes de receita nesse período foram o FPM com 17% (mais de 29 mi), mesmo percentual dos valores do ICMS com cerca de R$ 30 milhões. Além dos 16% (R$ 28 milhões) dos recursos do Fundeb e mais 11%, ou R$ 19 milhões do IPTU. Ao comparar as receitas e despesas, o superávit foi de R$ 14 milhões.
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