Uma gestação normal leva em média nove meses. As mamães e papais não veem a hora de conhecer o rosto do filho ou da filha. Mas apesar da ansiedade, quando eles “resolvem” vir ao mundo antes “da hora” a família leva um susto.
Para isso a enfermagem da UTI Neonatal e Pediátrica do Instituto Virmond (Hospital Santa Tereza) é especializada no atendimento aos prematuros e familiares. Dessa forma, na semana em que as comemorações do ‘Novembro Roxo’, mês da prematuridade se intensificam, o Instituto organizou a V Semana de Sensibilização ao Dia Mundial da Prematuridade.
A ação busca ressaltar a importância da reflexão sobre a qualidade do atendimento dado aos prematuros e familiares. Além disso, chamar a atenção à falta de políticas públicas de prevenção e tratamento adequados aos recém-nascidos antes do tempo.
POR QUE NOVEMBRO ROXO?
O roxo simboliza sensibilidade e individualidade, características muito peculiares dos bebês prematuros. De acordo com a Associação Brasileira de Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros, considera-se prematuro todo o bebê que venha a nascer com menos de 36 semanas e 6 dias de gestação.
Assim, o nascimentos de prematuros conforme a Associação, corresponde a 12,4% dos nascidos vivos no Brasil. A prematuridade pode acontecer por problemas maternos, como pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e descolamento de placenta.
Além disso, encurtamento do colo do útero, estresse, má alimentação e ainda o tabagismo. Contudo, complicações do feto, cardiopatias, malformações e síndromes, também podem provocar o nascimento antecipado do bebê.
Dessa forma, a UTI Neonatal é o ambiente do hospital preparado para receber as crianças com baixo peso ou que possuem algum problema. O bebê permanece na UTI até que possa crescer e atingir bom peso. Bem como respirar sem a ajuda de aparelhos, como sugar e deglutir.
A cada prematuro que nasce, nasce junto a esperança e alegria de cada família que planejou e sonhou com o momento do nascimento.
O tempo de permanência na UTI varia de acordo com o bebê. No entanto em alguns hospitais um dos pais pode permanecer com a criança durante todo o tempo do internamento.
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