22/08/2023

Teatro de Bonecos traz mensagens de respeito e preservação

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A peça teatral “A menina que morava no arco-íris”, espetáculo produzido pelo Grupo Almazém Teatro de Bonecos e inspirado no livro da poetisa curitibana Adélia Maria Woellner chega às cidades de Ponta Grossa e Guarapuava na próxima semana.
Em Ponta Grossa, o espetáculo será exibido no palco do Cine Teatro Ópera, no dia 28 de março, às 15h30, para aproximadamente 700 estudantes de escolas públicas. Na terça, dia 29, a peça será apresentada no auditório da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), em Guarapuava, em dois horários, às 14h30 e às 16 horas. O espetáculo deve ser assistido por cerca de mil alunos. A peça recebeu o apoio das Prefeituras dos municípios que sediarão as apresentações, da Fundação Cultural de Curitiba e a aprovação do Ministério da Cultura.
Com direção de Gil Gabriel e produção de Dnize Castro, a obra poética foi adaptada à linguagem do teatro de bonecos. Detalhes foram cuidadosamente planejados para tornar a peça ainda mais emocionante como trilha sonora, conteúdo lúdico e, em especial, as mensagens de preservação da vida humana e do meio ambiente e de respeito ao próximo.
Para a poetisa Adélia Maria Woellner, o espetáculo dá vida à história da menina Feri-Fêri que está presa ao papel. “Qualquer palavra que eu use é incapaz de descrever meu sentimento ao ver a obra ganhar vida. Sinto-me a própria menina do arco-íris quando a intenção é ajudar o planeta. É importante levar essa mensagem às crianças que ainda guardam a capacidade de se sensibilizar e se mobilizar para a importância do nosso papel em relação à natureza”, reflete Adélia Maria Woellner.
Dnize Castro conta que a peça é destinada a crianças com idade acima de quatro anos e tem duração de 45 minutos. A produtora destaca a importância da iniciativa e o papel dos patrocinadores. “Essa proposta beneficia toda a sociedade. O patrocínio de projetos culturais como esse permite a geração de empregos e renda para os artistas. O patrocinador que investe recursos no projeto, contribui para a manutenção do grupo de teatro e promove a inclusão cultural de centenas de crianças e adolescentes”, observa.
Parte do recurso aplicado no projeto pelo patrocinador volta para a empresa na forma de abatimento de impostos, continua a produtora. “Todo o processo para aprovação da peça é rigoroso e foi analisado pelo Ministério da Cultura, que avaliou questões como mérito da proposta, conteúdo e documentação”, destaca Dnize Castro.
Pedro Paulo Tadra, da Assessoria de Comunicação do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), explica que o Banco é patrocinador oficial da peça e que a decisão ocorreu em razão da amplitude do projeto. “O projeto é muito interessante e traz uma didática muito interessante para o público infanto-juvenil. O que chama atenção é realmente o envolvimento dos artistas com o espetáculo que leva uma mensagem a centenas de estudantes de escolas públicas no Estado”, assinala.

Cristina Esteche

Jornalista

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