Operação do Gaeco gera apreensão em investidores de Guarapuava

Conforme informações preliminares quatro pessoas foram detidas (Foto: Arquivo/RSN)

As investigações no âmbito da operação desencadeada pelo Gaeco em Guarapuava nesta terça (14) provocaram um ‘rebuliço’ em investidores da cidade. No entanto, o caso ainda corre em segredo de justiça. De acordo com o órgão do Ministério Público, o promotor Pedro Henrique Brazão Papaiz, está “muito atribulado”.

Portanto, não encontra-se disponível para entrevistas. Mesmo porque, conforme o Gaeco, informações estão sendo peticionadas nos autos. Somente depois disso é que a ação se tornará pública. “Daqui uns dias o promotor deve soltar uma nota”. Todavia, segundo as informações dadas ao Portal RSN, a operação investiga lavagem de dinheiros e possíveis estelionatos.

Entretanto, desde as primeiras horas da manhã desta terça, quando a operação ganhou as ruas da cidade, várias informações e fotos de carros sendo apreendidos ganharam as redes sociais. Os nomes de empresários detidos também estão sendo expostos em grupos de WhatsApp e em outros aplicativos. Entretanto, nenhum deles tem a confirmação oficial do Gaeco.

De acordo com o número de ligações e de contatos que vem sendo feitos ao RSN, o número de pessoas lesadas é grande e as somas são vultuosas. O que se percebe é que o mercado financeiro de Guarapuava entrou em ebulição após esse fato.

Há, inclusive, vários advogados que buscam informações por causa de clientes, inclusive de outra empresa que atua no mesmo ramo da ‘holding’ investigada. O temor que toma conta dos investidores é a perda do valor colocado para capitalização.

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