Guarapuava – O vereador Admir Strechar (PMDB-foto) foi reconduzido à presidência da Câmara por mais dois anos. A eleição neste dia 1o de janeiro com o plenário lotado de populares. Foram 8 votos contra 4 numa disputa com a vereadora Maria José Mandu Ribas (PSDB).
O resultado, embora viesse sendo desenhado nos últimos dias, ganhando corpo no dia 31 de dezembro de 2008, surpreendeu. É que o prefeito Fernando Ribas Carli (PP), que apoiava a candidatura da vereadora à presidência, fez a bancada majoritária neste novo mandato e tinha a absoluta certeza da vitória de Maria José. Contava também com o voto da estreante Eva Schran (PHS) e apostava que o petista Antenor Gomes de Lima também não votaria em Strechar.
O resultado, porém, embora o voto tenha sido secreto, mostrou que a bancada de oposição a Carli – composta por cinco vereadores: Antenor, Eva, Admir, Gilson Amaral, Thiago Córdova – deve ter votada unida contando ainda com o apoio de outros três vereadores da bancada “carlista”.
A vitória de Strechar aconteceu durante uma sessão tumultuada com manifestações que foram de palmas a vaias. É que Strechar anunciou que a votação seria secreta e que não toleraria nenhuma manifestação contrária sob a pena de anular o voto. O pepista Elcio Melhem contestou e votou em aberto. Foi seguido por Fernando Alberto dos Santos, o Fernando da Maçã.
O comunciador Lizandro Martins (PSB), que pertence à bancada carlista não declarou o voto, mas pediu a retirada do seu nome da chapa de Strechar onde figurava como segundo vice-presidente. “Retirei o meu nome porque defendíamos a candidatura da vereadora Maria José. Havíamos feito um acordo entre a nossa bancada, mas infelizmente não deu”, afirmou. Também pertencente ao PSB, porém, Sadi Federli assumiu a terceira secretaria, enquanto João Napoleão (PSDB) ficou vice-presidente. Ambos pertencem à bancada carlista.
Com a desistência de Lizandro Martins a vaga de segundo vice-presidente ficou aberta e foi oferecida à Eva Schran que num primeiro momento recusou por decisão prévia do partido, mas depois voltou atrás e deve aceitar por achar importante a participação feminina na Mesa Executiva.
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