22/08/2023
Rede Sul de Notícias

21 – Entre Rios

Apresentam

        <h1>UM TRIBUTO AOS 70 ANOS DE HISTÓRIA, TRABALHO, LUTAS E VITÓRIAS</h1>     
        Há 70 anos eles chegaram trazendo na bagagem a <br>força do trabalho e a esperança de uma vida melhor</p>       
    <p>Reportagens e textos: Cristina Esteche

Fotos e vídeos: RSN/Agrária

O rio Danúbio é o segundo maior da Europa. Ele se forma a partir da confluência dos rios Brigach e Breg, na Região ‘floresta negra’ da Alemanha. O rio segue em direção sudeste por aproximadamente 2.730 quilômetros. Passa pela Áustria, Eslováquia, Hungria, Croácia, Sérvia, Roménia, Bulgária, Moldávia e Ucrânia antes de desaguar no Mar Negro.

 

É lá que começa uma saga que fascina quem mergulha na história. Voltando o olhar lá pelos idos de 1944, após o fim da Segunda Guerra Mundial, com o avanço do exército soviético, milhares de famílias deixaram países como a Hungria, a ex-Iugoslávia e Romênia. Passando a viver em campos de refugiados na Áustria.

BROTA A NOVA TERRA

(Imagem: Reprodução/Pinterest)

Dessa forma, em 1951 nascia a colônia Entre Rios, constituída por cinco vilas: Vitória, Cachoeira, Jordãozinho e Samambaia, distante cinco quilômetros uma da outra. Todas, distribuídas em 22 mil hectares de terra. 

 

A escolha da área em Guarapuava levou em conta a altitude superior a mil metros, o clima ameno com estações bem definidas, a condição hidrográfica, já que o hoje distrito fica entre os rios Jordão e Pinhão. Além disso, a grande oferta de madeira para construção de casas e as terras adequadas à mecanização ajudaram na escolha.

    <p style="text-align: justify;">No entanto, o Brasil tornou-se um dos destinos de refugiados oriundos de diversas partes do continente europeu. Uma parte desse contingente era composta por um grupo denominado 'Suábios do Danúbio', descendentes de imigrantes alemães.</p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">De acordo com passagens históricas, por meio de instituições de ajuda humanitária, principalmente a “Ajuda Suíça à Europa”, cerca de 2,5 mil pessoas desse grupo foram trazidos para o Brasil.  E após negociações com os governos brasileiro e paranaense, cerca de 500 pessoas lideradas pelo engenheiro agrônomo iugoslavo Michael Moor chegaram ao interior de Guarapuava.</p>       
        <h2>O mais velho da "Jordãozinho"</h2>      
        <h2><strong>Karl Keller</strong></h2>       
                                            <img width="1024" height="768" src="https://redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/entre-rios10.jpeg" alt="" loading="lazy" srcset="https://i0.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/entre-rios10.jpeg?w=1024&ssl=1 1024w, https://i0.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/entre-rios10.jpeg?resize=300%2C225&ssl=1 300w, https://i0.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/entre-rios10.jpeg?resize=768%2C576&ssl=1 768w, https://i0.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/entre-rios10.jpeg?resize=410%2C308&ssl=1 410w, https://i0.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/entre-rios10.jpeg?resize=263%2C197&ssl=1 263w" sizes="(max-width: 1024px) 100vw, 1024px" />                                                        
    <p style="text-align: justify;">Ele é o homem mais velho e vive na colônia Jordãozinho. Aos 83 anos de idade, Karl Keller é parte da história viva dos pioneiros de Entre Rios.</p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">Conversar com ele é fazer uma viagem literal em memórias orais de um passado que remonta décadas de história. Recebidos na sala ampla da casa, carimbamos o nosso passaporte e entramos em horas e horas de conversa. Aliás, a maior parte, um monólogo.</p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">Nasci na Iugoslávia, mas vim da Áustria com 13 anos. Eu, meus pais e dois primos órfãos". A partir desse relato, discorrer as lembranças foi apenas um passo quase sem fim.<b> </b><b> </b></p><p style="text-align: justify;"><b> </b></p><blockquote><h4 style="text-align: center;"><b style="color: inherit;"><i>Em 1951 os descendentes de alemães saíram de onde moravam. Na minha vila os 'partisans' russos chegaram durante a noite e saquearam tudo.</i></b></h4><b style="color: inherit;"> </b></blockquote>Conforme Keller, os 'partisans' compunham grupo paramilitar, formado para resistir à intensa ocupação das forças alemãs durante a guerra. "Era uma guerra silenciosa".  <p style="text-align: justify;">"Por isso, grande parte saiu de lá, muitos em carroças. E quando a guerra acabou em outubro de 1940 viajamos de carroça por um mês a caminho da Áustria".</p><p style="text-align: justify;"> 

Karl Keller (Foto: Cristina Esteche/RSN)

A DISCRIMINAÇÃO E A PERDA DA IDENTIDADE

 

Como se não bastasse a atrocidade da guerra, o frio da neve, a fome, as doenças, o medo, veio outra humilhação. A Áustria, hoje Hungria, os recebeu muito mal. “A gente ficava separado na escola.

Tivemos que ter outro nome, falar o idioma local. Fomos discriminados. Eu vivi lá durante seis anos e tinha muito medo”.

 

Conforme Karl Keller, a noção da história de terror em foram os principais protagonistas, só foram ter numa televisão em preto e branco.

 

A televisão mostrava muitos filmes de guerra. O céu cheio de aviões soltando bombas. Quando eu via meus cabelos ficavam em pé. Até então não tinha noção do que acontecia. É uma lembrança que não me sai da cabeça.

 

 

“ME SINTO BRASILEIRO”

 

Casado, pai de seis filhos, Karl Keller disse que é um homem realizado. Conforme o pioneiro, os 30 de viagens de navio, desde a italiana Provence até o Brasil, foram embalados não apenas pelas águas do mar. “Era a esperança de ter terra plantar”.

 

Em Guarapuava, segundo ele, plantou milho e soja. Entretanto, trabalhou 32 anos na Cooperativa Agrária. Hoje aposentado, casado e pai de seis filhos, dois quais dois já falecidos, ele acha o Brasil, um pais maravilhoso.

 

“Tínhamos um grupo de 16 casais e viajamos muito. E se tínhamos a esperança de uma vida melhor e tranquila, aqui nós temos”.

 

Quando me via sentado num trator vendo o céu, a lua e as estrelas eu esquecia todo o sofrimento do passado.

 

Entretanto, Karl Keller agora tem novo receio. “Tenho medo das eleições porque o Lula é comunista”. Mas ao mesmo tempo ele também sente uma frustração. “Me aposentei com 10 salários mínimos e hoje por causa do governo só recebo dois”.

 

Voltar para a terra de origem? Só se for a passeio como fez há anos. Aqui me sinto feliz, realizado e o Brasil é o país que ajudamos a se desenvolver. Eu nunca vi país mais lindo do que este”.

Foto: Reprodução/https://www.wikiwand.com/pt/Exército Alemão

        <h1><strong>EM ENTRE RIOS, A PRESERVAÇÃO LEGITIMA A CULTURA SUÁBIA</strong></h1>        
    <p style="text-align: justify;"><img src="https://redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/roberto-essert-300x192.jpg" alt="" width="300" height="192">

Estabelecer uma continuidade entre passado e presente tem sido um constante esforço de legitimação da cultura suábia em Entre Rios. E dá compreender o porquê.

Conforme Roberto Essert, que coordena o Museu Histórico de Entre Rios, a preservação da cultura se traduz no fortalecimento das raízes ancestrais.

Nesse sentido ele faz coro ao que disse o pioneiro Karl Keller. “Na Hungria, antiga Áustria, para colocar os filhos na escola pública tinha que rebatizá-los com nome húngaro.

Eram obrigados a falar o idioma do lugar onde estavam morando, totalmente diferente da língua-mãe. Há muitos dialetos diferentes”.

Para se ter uma ideia dessa diversificação, entre as cinco colônias que formam Entre Rios, as 500 famílias que vieram para o Brasil são de 400 comunidades diferentes, totalizando 2.246 pessoas. “Nas cinco colônias há dialetos diferentes”.

Mas essa história de superação enriquece a narrativa sobre as últimas sete décadas de existência dos Suábios do Danúbio.

E sob a responsabilidade de manter a história viva e pulsante, criou-se a Fundação Cultural Suábio-Brasileira (FCSB) em 7 de agosto de 2001, na Colônia Vitória.

 

Dezenas de tradições e costumes, o dialeto suábio, o idioma alemão: tudo se mantém fielmente preservado, com o objetivo de repassar esse leque cultural às futuras gerações, além de torná-lo conhecido a visitantes, parceiros e clientes.

 

 

Grupos culturais compostos por integrantes descendentes de suábios, de todas as faixas etárias, mantêm viva uma tradição trazida pelos pioneiros, desde o Leste Europeu até Guarapuava.

As raízes dos Suábios do Danúbio se espalham por um complexo cultural, que inclui um teatro, uma rádio, um colégio, espaços culturais multifuncionais, um centro de jovens, o Museu Histórico de Entre Rios e agora um Centro de Eventos, que traz à atualidade o primeiro engenho construído lá no começo da colonização.

A VIAGEM

Os navios Provence, Lavoisier e Conte Biancamano, saíram dos portos da italiana Gênova e Le Havre na França rumo ao porto de Santos, em águas brasileiras. Isso ocorreu entre 1951 e fevereiro de 1952. 

 

De acordo com dados do Museu, entre 17 de maio e fevereiro de 1952 foram despachados para o Brasil: 3.643 caixas, 751 bicicletas, 11 motos, três tratores. A carga pesou 368 toneladas carregadas em vagões ferroviários.

 

Antes, porém, estudos no Brasil foram coordenados por Michel Moor e pelo padre Josef Stefan com o então governador Bento Munhoz da Rocha Neto. Francisco Peixoto de Lacerda Werneck era o secretário de Agricultura. Pronto! A ‘terra prometida’ estava selecionada.

 

Assim sendo, desde a chegada até o porto de Santos, no interior de São Paulo, essa história que começou em 1683 com as guerras turcas, está descrita em vídeos, imagens, objetos dentro do Museu Histórico de Entre Rios. Repaginado, está ‘trancado a sete chaves’. até a reabertura no dia 6 de janeiro.

AGRÁRIA SEMPRE FOI A BASE DE SUSTENTAÇÃO

Nesse passeio pela saga suábia uma parte chama a atenção. A fundação da Cooperativa Agrária foi a base que sustenta os suábios e descendentes até hoje. Conforme Roberto Essert, a cooperativa surgiu um pouco antes da chegada dos primeiros imigrantes.

Era para dar o suporte necessário para que os agricultores começassem a cultivar a terra, especialmente o plantio do trigo e cevada.

 

“O Brasil estava de portas abertas para agricultores. O país estava defasado no cultivo de cereais e nossos pais estavam abertos ao trabalho.”

 

Conforme Essert, a prioridade na seleção era para famílias numerosas, ser agricultor ou artesão. Todos seriam cooperados.

“Onde todo mundo se ajuda sob a condição de um ano de trabalho comunitário. Mas todos eram registrados na Agrária e recebiam pelo serviço prestado. Uma parte era descontada para pagar a viagem.”

 

Como não havia casa, a hospedagem foi coletiva no Colégio Visconde de Guarapuava, na cidade. Mas os homens construíram três barracões, onde as famílias se mudaram provisoriamente. Foi na Colônia Vitória. Ali onde hoje é a sede da Agrária.

 

Posteriormente, tudo no regime de mutirão, começaram a construir as casas. Afinal, era preciso desocupar os barracões para acolher as pessoas que estavam chegando.

        <h6>Como tabuleiro de xadrez</h6>       
    <blockquote><p><img src="https://redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/chegada1.jpeg" alt="" width="2097" height="1540" /></p><p style="text-align: justify;">Em março de 1953 houve o sorteio das área. Conforme Roberto Essert, cada família recebeu em média entre 28 e 30 hectares. "Quanto maior a família, maior era a área recebida".</p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">O casal recebia 15 hectares, o filho mais 8 ha e a filha outros 4h. "Tudo dentro de uma faixa etária. Ou seja, homens entre 12 e 60 anos; mulheres, entre 14 e 55 anos. Crianças e idosos não recebiam".</p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">Além disso, mais um lote  de 50m por 100 metros para construir casa de 44 metros quadrados. E tinha ainda mais um lote suburbano de um hectare para pasto e outros quatro hectares de mata. A eles foi dado um ano de carência e cinco anos para pagamento das prestações.</p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">Entretanto, segundo Essert, como a divisão foi feita como um tabuleiro de xadrez, não levaram consideração que muitas áreas possuíam morros, banhados, rochas e pedras.</p></blockquote>        
        <h1>AOS 84 ANOS ELE AINDA PENSA EM VOLTAR PARA A ALEMANHA</h1>      
    <p style="text-align: justify;"><img src="https://redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/entre-rios10.jpeg" alt="" width="1024" height="768" /></p><p style="text-align: justify;">Se a mão de obra era importante para a agricultura, o trabalho de artesãos também foi indispensável. Nos primeiros anos eram eles construíam casas, confeccionavam móveis, arrumavam ferramentas e equipamentos. </p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">Mas o trabalho como mecânico foi o ofício do pioneiro Jorge Muller, hoje com 84 anos. Conversar com ele e a 'oma' Christine, de 82 anos, a esposa, é fazer uma imersão em lembranças.</p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">O casal nos recebeu numa tarde, sentados em volta da mesa na cozinha impecável, os dois fizeram uma volta ao passado. "Eu cheguei aqui, vindo da Áustria, com 15 anos. Eu e minha irmã éramos orfãos e viemos com nossos tios." A mãe deles morreu quando Jorge tinha seis anos e o pai foi capturado pelo inimigo durante a guerra.</p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">A viagem ao Brasil ocorreu no Natal de 1951. Eles saíram de Gênova, na Itália, durante a noite. </p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;"><b>"No navio tudo era alegria. A gente gritava ´estamos no mar´. Tudo era diferente". </b></p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">Até então atenta ao relato do marido, Christine entra na conversa. "Eu vim antes. Tinha seis anos e não sabia muitas coisas. Meus pais trabalhavam na roça e eu ficava em casa cozinhando. Meu pai era construtor, mas quis vir para plantar".</p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;"> <img src="https://redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/entre-rios12.jpeg" alt="" width="1024" height="768" /></p><p style="text-align: justify;">No entanto, ao pisar em terra firme, segundo a 'oma' começaram as decepções. "Chegamos de trem em Goes Artigas e foram nos buscar em caminhões, feito bois". Conforme Jorge, na localidade de Junqueira, o caminhão estragou e eles tiveram que empurrar. </p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;"><b>"A estrada era de chão e chovia muito". No começo as famílias plantavam arroz para a Agrária. "A gente ainda não tinha terra e o arroz colhido era virado no moinho da cooperativa".</b></p><h2 style="text-align: center;"><b>A FRUSTRAÇÃO</b></h2>

 

Em meados da década de 1960, após uma crise na Agrária, boa parte dos imigrantes voltaram à Europa. “Foi uma época de frustração da safra. As sementes trazidas não se adaptaram à região. A terra era ácida e eles não conheciam o clima. Assim, parte da safra apodreceu no campo por causa da chuva”. 

Conforme Roberto Essert, que armazena essa história na cabeça, o sistema educaconal brasileiro também frustrou as famílias. “Havia muita diferença de nível. Aqui as salas eram multisseriadas. Havia diferença na assistência médica. Assim, mais de 50% das pessoas desistiram do projeto e foram embora do país”.

Conforme Jorge Muller, essa situação levou muitas pessoas a buscarem empregos, inclusive em outros cen tgros. “Eu fui pra São Paulo onde um parente tinha uma oficina e aprendi a profissão. Quando voltei a Guarapuava, depois de um ano, fui trabalhar com os Irmãos Carolo”.

Desembarque na estação de trem em Goes Artigas (Foto: Reprodução/Revista Aldeia)

                                            <img width="1024" height="725" src="https://redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/entre-rios-7-1024x725.jpeg" alt="" loading="lazy" srcset="https://i1.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/entre-rios-7.jpeg?resize=1024%2C725&ssl=1 1024w, https://i1.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/entre-rios-7.jpeg?resize=300%2C212&ssl=1 300w, https://i1.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/entre-rios-7.jpeg?resize=768%2C544&ssl=1 768w, https://i1.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/entre-rios-7.jpeg?resize=1536%2C1087&ssl=1 1536w, https://i1.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/entre-rios-7.jpeg?resize=2048%2C1450&ssl=1 2048w, https://i1.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/entre-rios-7.jpeg?resize=410%2C290&ssl=1 410w, https://i1.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/entre-rios-7.jpeg?resize=263%2C186&ssl=1 263w" sizes="(max-width: 1024px) 100vw, 1024px" />                                                        
    <p>Karl Keller (Foto: Cristina Esteche/RSN)</p>     
        <h1><strong>A FORÇA DA MULHER GRITA ALTO</strong></h1>      
                                            <img width="758" height="551" src="https://redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/entre-rios11.jpg" alt="" loading="lazy" srcset="https://i2.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/entre-rios11.jpg?w=758&ssl=1 758w, https://i2.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/entre-rios11.jpg?resize=300%2C218&ssl=1 300w, https://i2.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/entre-rios11.jpg?resize=410%2C298&ssl=1 410w, https://i2.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/entre-rios11.jpg?resize=263%2C191&ssl=1 263w" sizes="(max-width: 758px) 100vw, 758px" />                                                     
    <p style="text-align: justify;">Já, desde aquela época, a força da mulher gritava alto. Forjadas pela guerra, elas enfrentaram uma outra batalha na luta pela sobrevivência da família. </p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">A 'oma' Christine, assim como outras, foi trabalhar como faxineira e cozinheira em São Paulo.</p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">"Fiquei lá por dois anos". E foi no retorno a Entre Rios, nos bailes onde iam de carretas, que aos 23 anos ela conheceu Jorge e se casaram. "Eu morava na rua principal e ele [Jorge] passava todos os dias levando leite para minha irmã".</p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">E nesse vai-e-vem, um dia "eu resolvi cantar ela e fomos se namorando. Já temos 59 anos juntos.</p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">Tivemos quatro filhos, mas o mais velho morreu em 2013. No entanto, para Christine, os pais não deviam perder os filhos.</p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">De acordo com Jorge, tempos depois ele abriu uma oficina "por conta própria, em 1972. Eu também trabalhava na Agrária e ela [Christine] e um filho iam pro campo limpar aveia e trigo. </p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">Também tinha seis vaquinhas e vendia leite pra melhorar o dinheiro.</p><p style="text-align: justify;">Mas sempre com a cabeça de voltar pra Alemanha". </p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">Segundo Christine, Jorge "precisa tirar da cabeça de ir pra lá. O filhos estão aqui e a gente vai ajudando no que pode".</p>       
        <h2><strong>NASCE UMA NOVA LIDERANÇA</strong></h2>      
                                <figure>
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                                    </figure>
    <p>Assim como muitas pessoas deixaram as colônias em busca da sobrevivência, o jovem Mathias Leh também seguiu o mesmo caminho.

 

O destino foi São Paulo onde trabalhou num restaurante para aprender o português. Do Restaurante Carioca, foi para uma empresa de importação e exportação. Mas em 1957, tornou-se sócio do irmão Philipp numa pequena cerealista em Entre Rios.

 

Progrediu, comprou  terras e já despontava como liderança. Em 1965 foi eleito para o Conselho Fiscal da Cooperativa Agrária e, um ano após, para presidente. Isso ocorreu em 1966 no auge da crise da Agrária.

 

Entretanto, foram três décadas à frente da cooperativa o que proporcionou que a Cooperativa se tornasse um ‘case’  de sucesso nacional.

Também se deve a ele, a criação da Fundação Agrária de Pesquisas Agropecuária (Fapa). Além da implantação de dois entrepostos, ampliação do moinho de trigo, da fábrica de rações.

 

Tem ainda o Centro Administrativo, o Hospital Semmelweiss, o Colégio Imperatriz Dona Leopoldina. 

 

Mas um de seus maiores feitos foi a compra da Agromalte da cota-parte da Antarctica Paulista. Com capital 100% da Agrária, a maltaria viabilizou os produtores locais. E se tornou a maior da América Latina. 

 

Mathias Leh morreu prematuramente aos 57 anos de idade, em 1994. Ele foi vítima de um tumor cerebral.

Mathias Leh e sua esposa, Dona Elisabete

CIENCIA E TECNOLOGIA GARANTEM A QUALIDADE DA PRODUÇÃO

A partir de 25 de novembro de 1994, Entre Rios começa a experimentar um novo nível de desenvolvimento técnico. A antiga Estação Experimental deu lugar à Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (Fapa).

No início os experimentos eram nas propriedades dos agricultores, lá nos idos dos anos 60.

Porém, em 1970, já em outra gestão, uma área de 22 hectares foi comprada. Cinco anos depois, outros 75 hectares foram adquiridos.

De acordo com o atual coordenador de Assistência Técnica e da Fapa, Márcio Guimarães Mourão, o desafio da época da imigração é testado até os dias de hoje. “As primeiras sondagens para identificar a proximidade e a identificação com o que se tinha na Europa, começaram com Michel Moor. Era para o cultivo de trigo”.

A partir disso, criou-se a área experimental, que evoluiu para um instituto. E por fim, a Fundação, cujo principal pilar é a agricultura.

“Dentro da Fapa geramos o conhecimento, a adaptabilidade. A assistência técnica que faz a multiplicação do conhecimento aos cooperados”.

Conforme disse Márcio Mourão, hoje há cooperados em 22 municípios da Região. Portanto, há variações regionais e a necessidade de adaptação em cada uma delas.

O atendimento ao cooperado ocorre também em educação financeira. Além do cuidado com a sustentabilidade da propriedade, a área técnica é quem define a compra de insumos. “Se faz uma negociação no coletivo. A base de tudo é o cooperativismo onde são especialistas nessa área”.

De acordo com Márcio Mourão há também o envolvimento na venda de grãos dos cooperados. “Alguns cereais são vendidos em Bolsas. Há uma intermediação com base em análise de mercado”.

Segundo Mourão, é esse com junto que faz a diferença: pesquisa x insumos x margem. “Produzir com qualidade significa produtividade x rentabilidade x qualidade x sustentabilidade”.

Para esse trabalho a Fapa conta com 12 pesquisadores, sendo um para cada área: milho, soja, cevada, feijão, trigo e culturas de inverno.

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        <h2>Determinação faz a trajetória da Padaria Vitória em Entre Rios</h2>     
    

(Foto: Arquivo/Portal RSN)

Hamilton Araújo Silvério começou a trabalhar com a Padaria Vitória em 1993, com o sonho de empreender e oferecer produtos de qualidade. A partir daquele ano, junto da família, se tornavam os proprietários de um negócio que cresceria sem parar no distrito de Entre Rios, em Guarapuava. Conforme os proprietários, antes o estabelecimento pertencia à família de Johann Oster, "que nos alugou e forneceu algumas receitas como o pão misto, pão preto e o kipfler".

 

Como ainda tinha pouca experiência no ramo, Hamilton carregava duas características fundamentais: coragem e cuidado. Assim, seguiu em direção aos primeiro passos no negócio, como explica Kátia. “Ele vinha todos os dias de Guarapuava para a Colônia e trazia apenas um padeiro junto”.

 

Em um determinado dia, após muito trabalho, a padaria não conseguiu vender muitos pães. No entanto, a família empreendedora continuou animada e seguiu de casa em casa oferecendo o produto. A determinação foi a alma do negócio e fez o empreendimento melhorar nas vendas.

Hamilton Araújo Silvério começaram a trabalhar com a Padaria Vitória em 1993, com o sonho de empreender e oferecer produtos de qualidade. A partir daquele ano, se tornavam os proprietários de um negócio que cresceria sem parar no distrito de Entre Rios, em Guarapuava. Conforme os proprietários, antes o estabelecimento pertencia à família de Johann Oster, “que nos alugou e forneceu algumas receitas como o pão misto, pão preto e o kipfler”.

 

Como ainda tinha pouca experiência no ramo, Hamilton carregava duas características fundamentais: coragem e cuidado. Assim, seguiu em direção aos primeiro passos no negócio, como explica Kátia. “Ele vinha todos os dias de Guarapuava para a Colônia e trazia apenas um padeiro junto”.

 

Em um determinado dia, após muito trabalho, a padaria não conseguiu vender muitos pães. No entanto, a família empreendedora continuou animada e seguiu de casa em casa oferecendo o produto. A determinação foi a alma do negócio e fez o empreendimento melhorar nas vendas.

 

(Foto: Arquivo/Portal RSN)

Desse modo, com o aumento da demanda, surgiu a necessidade de contratar mais colaboradores. Com isso, além dos deliciosos pães, também passaram a comercializar bolos, doces e carnes assadas, surgindo a necessidade de abrir aos sábados e domingos.

 

 

O SONHO GANHANDO FORMA

 

(Foto: Arquivo/Portal RSN)

O propósito tinha destino certo e o espaço foi ficando pequeno para o sucesso da empresa. Assim, tiveram que alugar um ambiente maior, já que a freguesia só aumentava. “Com muita luta, determinação e a bênção de Deus, o negócio foi ampliando. Portanto, até hoje servindo a comunidade com respeito e muito amor”.

 

(Foto: Arquivo/Portal RSN)

A padaria Vitória está localizada em Entre Rios e conquista clientes com carolinas, bolos, cucas, pães e outros produtos de dar água na boca. Passando nas proximidades é possível sentir o aroma irresistível e parar para escolher entre os quitutes saborosos. Por fim, os proprietários contam que se sentem gratos a cada um que faz parte dessa história.

 

 

Agradecemos a Deus, aos funcionários e a todos de Entre Rios por estarmos juntos construindo história em Guarapuava. 

 

Obrigado Guarapuava, amamos vocês.

        <h2>Abertura do Museu e da 1ª biqueira de chope marcam o início da festa</h2>       
    

Museu Histórico está reaberto (Foto: Cristina Esteche/RSN)

<br /> <p>Entrar no novo Museu Histórico de Entre Rios é fazer uma imersão na história da colonização suábia em Guarapuava. Desde a saída da longínqua 'terra-mãe', até a chegada em Guarapuava há 70 anos, tudo está registrado.

 

São fotos, objetos, instalações e muitas informações que podem ser vistos pelos visitantes. O Museu se tornou interativo, sensorial. E são essas as mudanças apresentadas nesta quarta (5), marcando o início das comemorações dos 70 anos de Entre Rios.

 

De acordo com Josiane Richter, coordenadora da Fundação Cultural Suábio-Brasileiro, fechado durante cerca de um ano adequações, o Museu agora estimula os sentidos. “Queremos que as pessoas que vêm ao Museu possam, de alguma forma, vivenciar essa história”.

 

Mas o que chamou a atenção do público foi durante a benção do novo espaço. Uma chuva rápida, calma, marcou presença. “É uma chuva de bençãos”, disse uma das pessoas no local.

Foto: Cristina Esteche/RSN

 

Fazendo valer a tradição, a abertura da festa reuniu o público no Centro de Eventos Agrária. É ali que ocorrerá grande parte das atividades nos cinco dias de festa. Conforme os costumes, quem abriu a primeira torneira de chope foi o prefeito Celso Góes.

 

Antes, porém, ele colocou um avental para não molhar a roupa na hora do chope jorrar. Com um martelo nas mãos ele fixou a torneira. Assim sendo, o primeiro copo da bebida estava cheio. Conforme Jorge Karl, o barril veio da Alemanha, mas foi envazado em Entre Rios. E se o barril for mantido num lugar refrigerado o chope dura até seis meses.

Foto: Cristina Esteche/RSN

Conforme disse o presidente da Agrária, Jorge Karl, completar 70 anos é um marco especial. “Com o passar dos anos, Entre Rios e a Agrária tornaram-se referências em vários aspectos. Por isso, queremos agradecer ao município de Guarapuava, que recebeu tão bem nossos pioneiros que aqui chegaram sete décadas atrás”.

 

Durante a tarde de hoje, a programação prevê ainda uma homenagem aos pioneiros; desfile de tratores antigos e lançamento do livre que conta a história de Entre Rios. Por fim, apresentações culturais e shows artísticos marcam o fim do dia e parte da noite.

        <h2>Comboios de tratores recebem escolta da PRF nesta quarta (5)</h2>       
                                <figure>
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                                    </figure>
    <p>Comboios de tratores que irão participar do Mega Encontro de Tratores estão tendo escolta especial da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Paraná nesta quarta (5). Também participam da ação a Polícia Militar, Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros.&nbsp;

De acordo com a PRF a escolta ocorre nos trechos de rodovias federais. 

Cada órgão de segurança atende nos trechos viários que competem a eles.

Estima-se que mais de 1.500 tratores vindos de Regiões rurais do Estado transitem nas rodovias paranaenses para o encontro que vai ocorrer na sexta (7) no Distrito de Entre Rios em Guarapuava. A escolta do comboio busca garantir a segurança do usuário da rodovia bem como dos motoristas dos tratores. 

 

Conforme a polícia, a orientação é que os condutores dos veículos escoltados respeitem o comboio e as ordens dos agentes envolvidos na escolta.

 

Normalmente, o trânsito desse tipo de veículo é facultado nas rodovias em que não há proibição indicada pela placa R-13. Porém, o condutor tem que se atentar às regras de segurança previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), como ter CNH e possuir o trator equipado conforme as obrigatoriedades.

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Portal RSN descentraliza estrutura nos cinco dias da Festa de Entre Rios

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                                    </figure>
    <p>O Portal <strong style="letter-spacing: -0.4px;">RSN</strong> descentralizou a estrutura para fazer a cobertura da Festa dos 70 anos de Entre Rios. Por isso, desde a tarde dessa terça (4), a equipe encontra-se no Centro de Eventos da Agrária. É nesse local que a maioria das atividades já começaram.

 

Assim diariamente, até o domingo (9), jornalistas, publicitários e atendimento se revezam para levar aos leitores um pouco de tudo o que está programado. Para isso, os principais eventos estão sendo mostrados em ‘lives’ nas redes sociais do Portal. Outros merecem conteúdo escritos na ‘home’.

 

No entanto, para quem deseja dar um mergulho na história dos imigrantes suábios, a dica é acessar a ‘página dedicada’. Conforme a pauta, são reportagens com pioneiros, diretores da Agrária, agentes culturais que trazem à tona um passado que remonta 70 anos.

 

PARCERIAS

 

Entretanto, para que isso seja possível, o Portal RSN conta com parcerias. Ao lado do Governo Estadual, Prefeitura de Guarapuava, Agrária está a Energy Sol – Sistemas Fotovoltáicos. A empresa, que tem sede nacional em Francisco Beltrão, vai se instalar em Guarapuava, sob o sistema de franquia.

 

De acordo com Aldair Cambui, diretor técnico da empresa, além dos sistemas fotovoltáicos, outras novidades estarão à disposição. “Traremos a mobilidade urbana como patinetes elétricos, motos elétricas (scooters); assistência técnica especializada em todos os produtos da empresa”.

        <h1>Lar Nossa Senhora de Lurdes é inaugurado na Colônia Vitória</h1>        
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    <p style="text-align: justify;">Já, desde aquela época, a força da mulher gritava alto. Forjadas pela guerra, elas enfrentaram uma outra batalha na luta pela sobrevivência da família. </p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">A 'oma' Christine, assim como outras, foi trabalhar como faxineira e cozinheira em São Paulo.</p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">"Fiquei lá por dois anos". E foi no retorno a Entre Rios, nos bailes onde iam de carretas, que aos 23 anos ela conheceu Jorge e se casaram. "Eu morava na rua principal e ele [Jorge] passava todos os dias levando leite para minha irmã".</p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">E nesse vai-e-vem, um dia "eu resolvi cantar ela e fomos se namorando. Já temos 59 anos juntos.</p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">Tivemos quatro filhos, mas o mais velho morreu em 2013. No entanto, para Christine, os pais não deviam perder os filhos.</p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">De acordo com Jorge, tempos depois ele abriu uma oficina "por conta própria, em 1972. Eu também trabalhava na Agrária e ela [Christine] e um filho iam pro campo limpar aveia e trigo. </p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">Também tinha seis vaquinhas e vendia leite pra melhorar o dinheiro.</p><p style="text-align: justify;">Mas sempre com a cabeça de voltar pra Alemanha". </p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">Segundo Christine, Jorge "precisa tirar da cabeça de ir pra lá. O filhos estão aqui e a gente vai ajudando no que pode".

Foto: RSN/Daiana Felchak

Conforme a Agrária, investimento proporciona a incorporação da produção de grãos de baixo volume dos cooperados (Foto: Daiana Felchak/RSN)

Agrária inaugura Unidade de Multigrãos em Guarapuava

Conforme a Agrária, investimento proporciona a incorporação da produção de grãos de baixo volume dos cooperados (Foto: Daiana Felchak/RSN)

A Cooperativa Agrária conta agora com uma Unidade Multigrãos. Inaugurada nesta quinta (6), está localizada na Colônia Vitória, no Distrito de Entre Rios em Guarapuava. Conforme a Cooperativa, o empreendimento encontra-se instalado no próprio complexo industrial da Agrária.

 

Desse modo, o aproveitamento de espaço no local permite a utilização da infraestrutura já existente, o que também gerará ganhos de escala e redução dos custos relativos para a cooperativa. O investimento proporciona a incorporação da produção de grãos de baixo volume dos cooperados no processo produtivo da cooperativa.

Foto: Daiana Felchak/RSN

Animação toma conta das cinco colônias em Entre Rios

Inauguração do lar (Foto: RSN/Daiana Felchak)

As cinco colônias que compõem o distrito de Entre Rios, em Guarapuava, já entraram no clima da festa. Afinal, para comemora os 70 anos da fundação do distrito, nesta quarta (5) começa o primeiro dos cinco dias de festas.

 

Se no Centro de Eventos da Agrária a movimentação é grande, nas casas há tratores nos pátios. “O clima é de festa nas cinco colônias. Os tratores estão preparados. A animação é geral”. Mais motivado do que nunca, o vice-presidente da Agrária, Manfred Majowski está confiante para a quebra de recorde do ‘Guinness World Records’.

 

“Os tratores estão chegando. As inscrições seguem até amanhã”. Conforme Manfred, falta muito pouco para que Guarapuava ultrapasse 1.430 tratores e fique com o recorde mundial que hoje pertence ao Canadá. O Mega Encontro ocorre no dia 7.

 

Segundo Harry, serão 40 mil litros de chope)

Nesta terça (4) o corre-corre marcou dia. Os trabalhos se estenderam durante a noite. Para se ter uma ideia, estão preparados 40 mil. litros de chope. O ‘líquido precioso’ sairá de 70 biqueiras. Conforme Harry Reinerth, participam todas as marcas de cervejas artesanais e de Entre Rios. “São 27 espécies”.

Prefeito Celso Góes e Marina (Foto: Cristina Esteche/RSN)

Conforme a programação, a maioria das atividades estão concentradas.no Centro de Eventos Agrária. O começo de tudo será nesta quarta (5), com a reabertura do Museu Histórico, às 10h. O Centro de Eventos será aberto ao público às 11h30. Conforme a coordenação do local, o prefeito Celso Góes vai dar a largada quando abrir o primeiro barril de chope.

EXIGÊNCIA

 

Durante os cinco dias de festa  haverá exigência de todos protocolos de segurança. A meta é impedir o avanço da covid-19, que aumentou com as festas de fim de ano. Aferição da temperatura, álcool em gel e máscara são indispensáveis para a entrada no Centro de Eventos. Dentro, a disposição de mesas na Praça de Alimentação obedece o distanciamento.

        <h1>Veja o vídeo</h1>       
          
        <h2>Começa a busca de Guarapuava pela quebra de recorde mundial</h2>        

Guarapuava está prestes a entrar para o Guinness World Records. No entanto só será possível saber quando o Mega Encontro de Tratores chegar ao fim. Mas do que depender do otimismo da organização, a comemoração no dia em que o Distrito de Entre Rios faz 70 anos, será completa.

“Juntos iremos fazer o maior desfile de tratores do Brasil e do mundo, que será uma tentativa oficial de quebra de recorde”. Hoje esse título pertence ao Canadá. Conforme o cronograma, a previsão é de que 1,5 mil tratores cheguem até a reta final. A atividade começou às 8h desta sexta (7) na PR-540, a rodovia que circunda Entre Rios.

O percurso é um contorno de tratores em toda a extensão da PR-540, dispostos no acostamento. O fim do percurso total é de 25 quilômetros. Todavia, apenas 3,5 quilômetros contam pontuação.

(Imagem: Reprodução Site/Mega Encontro de Tratores)


O fim será no Centro de Eventos Agrária, com uma comemoração especial para todos os agricultores inscritos e parceiros do agro. Segundo a coordenação, a previsão é que o desfile acabe até o meio-dia. No entanto, a resultado ocorrerá durante a tarde.

De acordo com o diretor-presidente da Agrária, Jorge Karl, a intenção é mostrar ao mundo a força do agro. “Vamos apresentar ao mundo a potência da agricultura do Brasil, conquistando o recorde de Maior Desfile de Tratores do Guinness World Records”.

EM TEMPO REAL

 
Uma câmera está ao vivo, desde essa quinta (6), transmitindo imagens do percurso. Para acompanhar, veja aqui.

        <h1>Tentativa para quebra de recorde mundial foi frustrada</h1>     
                                            <img width="1024" height="529" src="https://redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/tratores.jpeg" alt="" loading="lazy" srcset="https://i2.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/tratores.jpeg?w=1024&ssl=1 1024w, https://i2.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/tratores.jpeg?resize=300%2C155&ssl=1 300w, https://i2.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/tratores.jpeg?resize=768%2C397&ssl=1 768w, https://i2.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/tratores.jpeg?resize=410%2C212&ssl=1 410w, https://i2.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/tratores.jpeg?resize=263%2C136&ssl=1 263w" sizes="(max-width: 1024px) 100vw, 1024px" />                                                        
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                                    </figure>
    <p>A tentativa para a quebra do recorde mundial no Mega Encontro de Tratores foi frustrada. De acordo com a coordenação, a falha está no distanciamento entre os tratores. 

 

Entretanto, esse quesito foi o único entre uma lista de outras especificações.

 

Se dependesse apenas do número de maquinários previsto, a conquista já estaria sendo comemorada.

 

Conforme as inscrições, 1,5 mil tratores participaram do desfile. Inicialmente, haveria uma segunda tentativa. 

 

Todavia, após reunião entre os organizadores, ficou definido que por questão de segurança não terá nova tentativa.

 

Portanto, o recorde mundial continua com o Canadá. Mas Guarapuava figura no ranking do maior encontro de tratores do País.

 

Para os tratoristas Dario e Dari, agora havia uma expectativa de que o recorde seria quebrado. 

 

De acordo com outros tratoristas, há muita diferença entre um maquinário e outro. Isso dificulta a cronometragem porque uns são mais rápidos e outros mais lentos.

 

 

O que se percebeu também é que, principalmente no fim do desfile, onde os maquinários mais antigos participaram, houve cerca de 10 retardatários.

Show da dupla Carreiro e Capataz nos 70 anos de Entre Rios é cancelado

(Foto: Divulgação)


 

A Festa de 70 Anos de Entre Rios não contará mais com o show da dupla Carreiro e Capataz. Isso porque o cantor Capataz testou positivo para covid-19. Apresentação do cantor Loubet substitui a dupla.

 

Além dele, entre os shows confirmados para esta sexta (7), estão os da dupla Julio Cezar e Montenegro, Tchê Garotos e Conrado e Aleksandro.

A organização lembra que o uso de máscara é obrigatório durante todo o evento. Além disso, estão disponibilizando álcool em gel para todos.

Centro de Eventos tem investimento de R$ 50 milhões, diz BRDE

Inauguração do lar (Foto: RSN/Daiana Felchak)

Os 70 anos do Distrito de Entre Rios, em Guarapuava, estão sendo celebrados com a inauguração do Centro de Eventos Agrária. A solenidade começou por volta das 14h20 desta sexta (7).

 

De acordo com Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), o investimento de R$ 50 milhões teve metade do valor custeado pelos cooperados. Já os outros 50%, pela cooperativa. A obra de 12 mil metros quadrados está às margens da PR-540, no trecho que liga as colônias Jordãozinho e Vitória.

 

Conforme o vice-presidente da Agrária, Manfred Majowski, com o novo Centro de Eventos da Cooperativa Agrária, “oferecemos mais estrutura para atender clientes, fornecedores e clientes que podem usufruir desse local, mudando o padrão da Agrária para um local mais adequado”.

 

Foto: RSN/Daiana Felchak

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    <p>Dessa forma, a parceria da Agrária com o BRDE, há quase 30 anos, resulta em financiamentos de projetos na ordem de R$ 220 milhões. De acordo com as informações, ainda há estimativas de outros negócios em 2022.

 

Assim, conforme disse o diretor-presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski, a Agrária representa o fomento em produções relevantes para o Paraná. “Isso, especialmente no setor de maltaria, com financiamentos do banco em Região próspera, como os fundadores de etnia e cultura germânica”.

 

RETROSPECTIVA

 

O vice-presidente da Cooperativa, Manfred Majowski, fez uma retrospectiva da parceria com o BRDE e dos 70 anos de Entre Rios. “Começamos as comemorações na quarta (5) com homenagem aos nossos pioneiros. Graças a persistência deles o que temos hoje se tornou possível”.

 

No entanto, segundo Manfred, a importância dos parceiros foi fundamental. “A exemplo do BRDE, um dos apoiadores da Cooperativa Agrária, com investimentos em projetos fundiários, sempre presente, acreditando na cooperativa e na comunidade”.

 

AUTORIDADES

 

Várias lideranças políticas marcaram a inauguração do Centro de Eventos Agrária. Representando o governador Ratinho Junior, que está com covid-19, veio o secretário de Infraestrutura Sandro Alex. Bem como Norberto Ortigara, da Agricultura e deputada estadual Cristina Silvestri. Por fim, além destes, o prefeito Celso Góes e a deputada federal Aline Sleutjes, entre outras autoridades.

 

O agro não fugiu à luta e Guarapuava bateu o recorde da união

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        <h1><strong>*Reportagem com vídeo</strong></h1>     
    <p>O pronunciamento do diretor-presidente da Agrária, Jorge Karl, começou com um pedido de desculpas. Durante a solenidade que inaugurou o Centro de Eventos, nesta sexta (7), ele se referiu Mega Encontro de Tratores.</p><h4 style="text-align: center;"><strong>Peço desculpas por não conseguirmos bater o recorde. Mas a derrota faz parte da competição.</strong></h4><p>A intenção era quebrar o recorde que hoje pertence ao Canadá. E o agronegócio disse 'sim' ao chamado da Agrária que conseguiu reunir 1,5 mil maquinários, como estava previsto.</p><iframe style="border: none; overflow: hidden;" src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FportalRSN%2Fvideos%2F856511268403639%2F&show_text=0&width=560" width="560" height="560" frameborder="0" scrolling="no" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><p>No entanto, a diferença motivada pela tecnologia de ponta contra tratores antigos, marcou o contrário. O distanciamento entre um e outro fez com os canadenses continuem com o recorde. De acordo com o vice-presidente da Agrária, Manfred Majowski, desde o início, ele falava sobre o rigor do 'Guinness World Records'. Assim sendo, bastava uma falha para que o sonho fosse interrompido.

 

Todavia, com o disse o prefeito Celso Goés, Guarapuava saiu vitoriosa. “E isso é motivo de orgulho. Não houve derrota. Esse pessoal do Guinness que é chato”.

TRISTEZA ESTAVA ESTAMPADA

Entretanto, a decepção estava estampada nas expressões de centenas de pessoas. “Ficamos tristes porque esse título seria a cereja do bolo nestes 70 anos de Entre Rios”. Assim como a jovem Caroline se manifestou, outros depoimentos dados ao Portal RSN seguiram o mesmo tom.

 

Em Guarapuava, sede urbana, a apatia também atingiu várias pessoas. “A gente estava acompanhando as notícias e torcendo por nossa cidade. Quando não deu houve uma decepção”. Além de Maria Cecília Gomes, outras pessoas também lamentaram o resultado nas redes sociais do Portal RSN.

A FORÇA DA UNIÃO

Para quem acompanhou o trabalho da Agrária desde o início viu o empenho para esse encontro. E se, como disse Jorge Karl, a intenção era mostrar a força e a união do agro brasileiro, a vitória é essa. Afinal, reunir 1.5 mil tratores vindos de diversas cidades paranaense e de outros estados brasileiros, não é para qualquer um. E nesse quesito, o agro guarapuavano que encarou o desafio, bateu o recorde.

        <h1>Em apenas um ano, Entre Rios recebe o maior investimento da história</h1>       
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                                    <img width="1024" height="549" src="https://redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/obras1.jpg" alt="" loading="lazy" srcset="https://i0.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/obras1.jpg?w=1024&ssl=1 1024w, https://i0.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/obras1.jpg?resize=300%2C161&ssl=1 300w, https://i0.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/obras1.jpg?resize=768%2C412&ssl=1 768w, https://i0.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/obras1.jpg?resize=410%2C220&ssl=1 410w, https://i0.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/obras1.jpg?resize=263%2C141&ssl=1 263w" sizes="(max-width: 1024px) 100vw, 1024px" />                                            <figcaption>Investimento em infraestrutura marca a presença da Prefeitura em Entre Rios (Foto: Secom/Prefeitura de Guarapuava)</figcaption>
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        <h1><strong>*Reportagem com vídeo</strong></h1>     
    <p>Percorrer ruas e praças das cinco colônias de Entre Rios é perceber a presença da administração pública. Entretanto, o grande diferencial está na soma financeira destinada pelo prefeito Celso Góes em 2021. Mais R$ 3 milhões se transformaram em recape e pavimentações asfálticas. Além disso, a infraestrutura conta também com a instalação e manutenção de meio-fio, pintura de sinalização em todas as ruas.

 

Isso sem deixar de lado a limpeza e reforma de galerias, restauração dos bancos das praças, troca de lixeiras, revitalização dos pontos de ônibus e plantio de grama. O resultado está na satisfação e na autoestima dos moradores. Afinal, trata-se de um dos maiores investimentos públicos da história, segundo os moradores.

 

Rótula também ganha flores (Foto: Secom/Prefeitura de Guarapuava)

Entretanto, os serviços de manutenção continuam. De acordo com o prefeito, rotineiramente, executam-se roçadas, limpeza de praças, poda de árvores. Assim como o preenchimento de canteiros centrais das avenidas com terra e plantio de grama. Conforme a Prefeitura, a manutenção de pontes também faz parte das ações.

 

Além disso, a Prefeitura solicitou ao Estado a manutenção da PR-170, já executada, para dar mais segurança aos motoristas. Conforme Celso Góes, porém a duplicação da rodovia continua sendo prioridade. “Junto com a Agrária, o projeto está sendo elaborado para viabilizar os recursos do Governo do Paraná”.

 

(Foto: Secom/Prefeitura de Guarapuava)

Nós próximos anos, novos investimentos vão contemplar a ampliação da rede coletora de esgoto e outras melhorias da infraestrutura. Conforme disse o prefeito, a Agrária e cooperados contribuem efetivamente para tornar o agronegócio guarapuavano um dos mais fortes do país.

 

Para nós é motivo de orgulho a história de Entre Rios, as lutas e conquistas dessa comunidade que fez de Guarapuava seu lar e a torna um lugar melhor pra se viver a cada dia. Parabéns Entre Rios!

A manifestação do prefeito mostra o reconhecimento que Guarapuava tem para com a colonização suábia. Em especial na semana em que se comemora os 70 anos do distrito.

 

Um brinde à história (Foto: Gilson Boschiero/RSN)

UM POUCO DA HISTÓRIA

Quando os primeiros imigrantes suábios aqui chegaram, encontraram nos campos do terceiro planalto a esperança de recomeçar. Eles buscavam uma nova vida no pós-guerra. A ajuda internacional recebida por eles veio acompanhada da vontade de vencer os desafios impostos pela terra a ser cultivada, pela nova cultura e pelo clima, não tão diferente da Europa.

Foram décadas de persistência, mas as dificuldades sucumbiram uma a uma graças à união da comunidade que viu no cooperativismo a fórmula do sucesso e da evolução. O solo não resistiu às mãos fortes e a determinação de produzir cada vez mais e melhor.

No entanto para isso, a força do trabalho vem sendo sedimentada pela união. E o resultado é o desenvolvimento. A infraestrutura é considerada uma das mais importantes áreas de atuação também do setor público.

Falar em desenvolvimento sem infraestrutura é impossível. Com uma infraestrutura adequada na cidade e no interior Guarapuava se desenvolve mais rapidamente. E o principal: proporcionar uma melhor qualidade de vida para os seus habitantes.

        <h2>Peregrinação à Capela de Maria mantém promessa feita por jesuíta</h2>       
    

Capela atrai fieis (Foto: Mayara Maier/RSN)

*Reportagem com vídeo

O dia amanheceu com sol e céu azul neste sábado (8) no Distrito de Entre Rios, em Guarapuava. Trata-se do penúltimo de cinco dias comemorativos aos 70 anos do distrito.

E a gratidão e o agradecimento a Deus pautou uma romaria que levou fiéis até a primeira capela do rito católico. Erguida em homenagem à Maria, mãe de Jesus, o santuário encontra-se no ‘coração’ das cinco colônias suábias.

 

De acordo com o diretor-presidente da Agrária, Jorge Karl, a história que envolve a capela é emocionante. Fundada pelo padre Wendelin Gruber, a capela é um símbolo da fé e da gratidão dos suábios.

 

Momento da comunhão (Foto: Mayara Maier/RSN)


 

Conforme Veronica Stemmer, todos os anos, fiéis saiam das cinco colônias, a pé, rumo à capela. “Sempre nesse dia [8]. Depois da missa, seguíamos até a Igreja Evangélica. Eles [evangélicos] faziam o ‘gullash’ e a gente almoçava junto”. Ela contou também como levavam sete cruzes, cada uma representando um campo de concentração na Segunda Guerra Mundial.

 

Capela à beira da estrada (Foto: Mayara Maier/RSN)

A CAPELA FOI CONSTRUÍDA

Conforme o relato histórico, cinco anos depois o pedido foi aceito. Os suábios se fixaram em Entre Rios. E em 18 de outubro de 1964, o Padre Gruber organizou a primeira romaria mariana à Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Colônia Socorro. Um ano depois, em outubro, houve outra peregrinação até a Igreja  Nossa Senhora Assunção na Colônia Samambaia.

 

Uma foto para marcar os 70 anos de Entre Rios (Foto: Mayara Maier/RSN)


 

Mas foi em 1966 que lançou-se a pedra fundamental à capela que acabou sendo construída no ano seguinte. Assim sendo, a missa celebrada neste sábado (8), pelo padre Reonaldo Pereira da Cruz, foi uma confirmação da fé e perseverança que move Entre Rios. Essa devoção se materializou também pelos cânticos do coral suábio. Entretanto, a ele se misturou outra orquestra composta por pássaros e outros insetos silvestres.

*Veja o vídeo de um dos cantos de louvor entoado pelo coral suábio.

Estado entrega licença ambiental para construção da Maltaria Campos Gerais

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O empreendimento será construído em um terreno no Km 318 da PR-151, em Ponta Grossa (Foto: SEAB)

<br /> <p>Marcado por história e conquistas, o aniversário de 70 anos do Distrito Entre Rios também trouxe destaque para o Paraná. Nessa sexta (7), Estado entregou a licença ambiental para a primeira fase da construção da Maltaria de Campos Gerais. Dessa forma, a entrega do documento ocorreu durante a abertura oficial do Centro de Eventos da Cooperativa Agrária Agroindustrial, em Guarapuava.

 

No encontro, o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, substituiu o governador do Paraná, Ratinho Júnior, após o diagnóstico positivo para covid-19. Assim, durante o pronunciamento, o secretario entregou a licença nas mãos do presidente da cooperativa, Jorge Karl.

 

Quero entregar a licença de instalação para as novas estruturas que estão sendo montadas na Maltaria e agora a equipe do IAT (Instituto Água e Terra) entregará a futura licença em tempo recorde.

 

Desse modo, a licença contempla uma série de requisitos exigidos para empreendimentos de grande porte, de acordo com o diretor-presidente do Instituto Água e Terra (IAT), Everton Souza. “A elaboração da licença ambiental seguiu todos os ritos necessários e contempla a segurança técnica e jurídica para a instalação de empreendimentos de grande porte”.

 

EMPREENDIMENTO


Sendo assim, a Maltaria será construída em um terreno de 395 mil metros quadrados, que fica no Km 318 da PR-151, em Ponta Grossa. Conforme as informações, a previsão é que na primeira etapa, a planta produza 240 toneladas de malte por ano, cerca de 15% do volume do consumo atual do País.

 

Além disso, o documento é válido para a obra como um todo, já que, além da Agrária, o projeto de intercooperação reúne as cooperativas Bom Jesus (Lapa), Capal (Arapoti), Castrolanda (Castro), Coopagrícola (Ponta Grossa) e a Frísia (Carambeí).

 

ETAPAS

 

De acordo com o Estado, a construção da Maltaria será em duas etapas. Isto porque, a previsão é que a primeira fase seja concluída até 2028. Em seguida, a segunda parte finalizará em 2032. 

 

Assim sendo, o empreendimento deve gerar cerca de três mil empregos diretos e indiretos, além de beneficiar cerca de 12 mil cooperados das seis entidades.

        <h1>"Me sinto orgulhoso e quero que todos se sintam como eu", diz Abt</h1>      
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                                    <img width="1024" height="512" src="https://redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/IMG_4157-scaled-e1641490692231-1024x512.jpeg" alt="" loading="lazy" srcset="https://i0.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/IMG_4157-scaled-e1641490692231.jpeg?resize=1024%2C512&ssl=1 1024w, https://i0.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/IMG_4157-scaled-e1641490692231.jpeg?resize=300%2C150&ssl=1 300w, https://i0.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/IMG_4157-scaled-e1641490692231.jpeg?resize=768%2C384&ssl=1 768w, https://i0.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/IMG_4157-scaled-e1641490692231.jpeg?resize=1536%2C768&ssl=1 1536w, https://i0.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/IMG_4157-scaled-e1641490692231.jpeg?resize=2048%2C1024&ssl=1 2048w, https://i0.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/IMG_4157-scaled-e1641490692231.jpeg?resize=410%2C205&ssl=1 410w, https://i0.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/IMG_4157-scaled-e1641490692231.jpeg?resize=263%2C132&ssl=1 263w" sizes="(max-width: 1024px) 100vw, 1024px" />                                            <figcaption>Inauguração do lar (Foto: RSN/Daiana Felchak)</figcaption>
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Cristian Abt (Foto: Dario Martins/RSN)

<p>Três pontos falhos apontados por Cristian Abt tiraram Guarapuava e o Brasil da busca pelo recorde do Mega Encontro de Tratores. De acordo com o presidente da Comissão Organizadora, um deles foi a velocidade de sete quilômetros por hora. O outro, a inexperiência de alguns tratoristas. E o principal deles, o <strong><a href="https://redesuldenoticias.com.br/noticias/tentativa-para-quebra-de-recorde-mundial-foi-frustrada/" target="_blank" rel="noopener">distanciamento.</a></strong>

 

Conforme Cristian, a velocidade deveria ter sido menor porque desencadeou na quebra da distância exigida. “Teria quer um distanciamento equivalente a dois tratores, mas não deu certo. Mas a gente testou com 60 tratores e quando reuniu todos vimos que deveria ter sido uma velocidade menor”.

 

Entretanto, em números o Mega Encontro ultrapassou o Canadá e a Alemanha. No Canadá, que era o alvo brasileiro, o desfile reuniu 1.231 tratores. O desfile reuniu tratores clássicos e modernos, a exemplo de Entre Rios. Já na Alemanha, o desfile somou mais de 1.430 tratores, apenas clássicos.

 

A nossa meta era também subir a régua acima dos dois. Isso nós conseguimos, só não conseguimos o registro do Guiness.

De acordo com o Estado, a construção da Maltaria será em duas etapas. Isto porque, a previsão é que a primeira fase seja concluída até 2028. Em seguida, a segunda parte finalizará em 2032. Assim sendo, o empreendimento deve gerar cerca de três mil empregos diretos e indiretos, além de beneficiar cerca de 12 mil cooperados das seis entidades.

TODOS SE DERAM AS MÃOS

Entretanto, a união e a força do agro, segundo Abt, mostrou o engajamento de todos. “O pessoal comprou a ideia, levantou de madrugada e os tratores começaram a funcionar em cada lote. Foi uma pena, mas o Canadá fez cinco tentativas até atingir o objetivo”.

Mesmo apesar da vitória parcial, Cristian disse que está orgulhoso por presidir a Comissão.

 

Me sinto orgulhoso, realizado e gostaria que todos se sintam assim. Mas eu queria agradecer de coração todos os que se engajaram nesse encontro.

Conforme Cristian, talvez daqui alguns anos haja uma nova tentativa. “Ficou um gostinho de quero mais”. Confira a entrevista em vídeo na RSN TV e nas redes sociais do Portal RSN.

        <h1>Jorge Karl presenteia o Portal RSN com o livro 'História de Entre Rios'</h1>        
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    <p>O diretor-presidente da Agrária Jorge Karl entregou um exemplar do livro 'A História de Entre Rios' ao <strong>Portal RSN</strong>. De acordo com Karl, a intenção da publicação é legar aos moradores das comunidades um testemunho das origens, tanto de cada um, quanto dos antepassados.

Assim sendo, são 633 páginas distribuídas em dois volumes. O livro I resume 300 anos de história, a partir da Região da Bacia Panônica até a ida dos imigrantes desde a Alemanha até o Sudoeste europeu durante a monarquia de Habsburgo. Já o livro II trata da nova pátria, agora no Brasil.

Conforme disse Jorge Karl, o livro tem a autoria de Maria Dolores Stoetzer e Roseli Brandtner Essert. Editado em português e alemão, tem a tradução do alemão e adaptação de Geraldo de Carvalho. Enquanto a revisão e editoração ficou sob a responsabilidade de Adam Stemmer, Josiane Ritcher, Monika Klein, Roberto Essert e Viviane Schüssler.

Por fim, a revisão final é de Cintea Richter, com projeto gráfico e layout de Roberto Niczay, Myn d’s Design Editorial. A publicação é da Fundação Suábio-Brasileira.

Público aproveita último dia de festa dos 70 anos de Entre Rios

Público aproveita ultimo dia de festa do aniversário de Entre Rios (Foto: Mariana Valente/ RSN)

Depois de muita comemoração, a festa de aniversário de 70 anos de Entre Rios termina neste domingo (9), em Guarapuava. Para a tristeza do público, as festividades vão deixar saudades após tanta emoção. O último dia já começou com programações desde às 11h30.

 

Por isso, quem quiser acompanhar o fim do aniversário, ainda será bem-vindo. Isto porque, a programação só acaba mais tarde, com o encerramento às 20h. Mas ao longo do dia, a festa promete movimentar o Distrito.

 

Até agora, o público só tem aproveitado o aniversário organizado pela Cooperativa Agrária Agroindustrial. Porém, na abertura, o presidente da Agrária, Jorge Karl, já havia ressaltado que seria um grande momento.

 

Com o passar dos anos, Entre Rios e a Agrária tornaram-se referências em vários aspectos. Por isso, queremos agradecer ao município de Guarapuava, que recebeu tão bem nossos pioneiros que aqui chegaram sete décadas atrás.

 

Depois disso, foi dada a largada de cinco dias de programação com shows, conquistas, e o melhor, com histórias. Em cada momento, os visitantes 

puderam conhecer um pouco da trajetória dos pioneiros da Região.

 

Além disso, o público se emocionou, com o Megaencontro de tratores na última sexta (7). Já nesse sábado (8), a fé e a religião marcaram o dia com o cumprimento da promessa feita pelo jesuíta.

 

Portanto, o dia de sol na Região é mais um presente para quem vai curtir a festa ainda hoje (9). Por fim, confira abaixo a programação completa.

 

        <h2>PROGRAMAÇÃO</h2>        
                <ul>
                        <li>
                                    11h30 - Apresentações culturais/ Kulturelle Vorführungen Centro de Eventos Agrária / Agrária - Veranstaltungszentrum
                                </li>
                            <li>
                                    13h - Apresentações culturais/Kulturelle Vorführungen  Centro de Eventos Agrária / Agrária - Veranstaltungszentrum
                                </li>
                            <li>
                                    14h30 - Desfile de Tratores Antigos e Infantis/ Umzug historische Traktoren und Kindertraktoren  Centro de Eventos Agrária / Agrária - Veranstaltungszentrum
                                </li>
                            <li>
                                    15h- Show Banda Die Jägermeister/Konzert „Die Jägermeister  Centro de Eventos Agrária / Agrária - Veranstaltungszentrum
                                </li>
                            <li>
                                    17h- Show Banda Os Piás, de Entre Rios/ Konzert „Die Puwe‟ aus Entre Rios  Centro de Eventos Agrária / Agrária - Veranstaltungszentrum
                                </li>
                            <li>
                                    18h30- Show Banda Dorfrocker da Alemanha/Konzert der „Dorfrocker‟ aus Deutschland  Centro de Eventos Agrária / Agrária - Veranstaltungszentrum
                                </li>
                            <li>
                                    20h-Encerramento da festa/ Festabschluss  Centro de Eventos Agrária / Agrária - Veranstaltungszentrum
                                </li>
                    </ul>
        <h2>Festa em Entre Rios expôs um tributo à fidelidade alemã</h2>        
                                <figure>
                                    <img width="1024" height="718" src="https://redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/foto.jpg" alt="" loading="lazy" srcset="https://i2.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/foto.jpg?w=1024&ssl=1 1024w, https://i2.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/foto.jpg?resize=300%2C210&ssl=1 300w, https://i2.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/foto.jpg?resize=768%2C539&ssl=1 768w, https://i2.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/foto.jpg?resize=410%2C287&ssl=1 410w, https://i2.wp.com/redesuldenoticias.com.br/content/uploads/2022/01/foto.jpg?resize=263%2C184&ssl=1 263w" sizes="(max-width: 1024px) 100vw, 1024px" />                                            <figcaption>Entre Rios esculpe a chegada dos suábios (Foto: Divulgação/Agrária)</figcaption>
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    <p>Emoção, saudade, gratidão pela nova pátria. Estes foram os sentimentos que enlaçaram o encerramento da Festa dos 70 Anos de Entre Rios. De acordo com informações obtidas junto a moradores, as lágrimas que rolam pela face são de saudade. É a ausência de quem já se foi, da terra onde as origens nasceram. Mas também é de gratidão.

 

E um pouco de tudo isso se traduziu com a música ‘Sierra Madre Del Sur’. A letra provocou um misto de sentimentos, que encontraram acalanto nos abraços. Uma simbologia de que um sempre dá a mão ao outro, selando, mais uma vez, a união. Uma demonstração de que são irmanados pelos corações e pelas mãos.

 

Ao fima da festa, neste domingo (9) um show de fogos durante três minutos coloriram o céu em forma de agradecimento. Afinal, Entre Rios tem uma história de luta, sofrimento, mas acima de tudo, de muito trabalho, união superação e desenvolvimento.

 

Foram cinco de festa, desde a terça (5) até este domingo (9). E com sempre, não faltaram desafios. Todos vencidos. Mesmo faltando a ‘cereja do bolo’ da festa que era quebrar o recorde no Mega Encontro de Tratores. Mas mesmo assim, houve vitória do agro com a reunião de 1,5 mil tratores.

 

E por falar em trator, é ele o símbolo que marcou a força durante os cinco dias. Os maquinários saíram do campo e aceleraram a festa. Pois representam a força de trabalho que sempre moveu as cinco colônias suábias.

 

Foram cinco dias de imersão numa cultura orgulhosamente preservada. E a partir do conhecimento é possível entender o porquê da preservação da identidade cultural desse povo que também é guarapuavano, brasileiro. De um povo que mostra que o amor dispensa passaporte e desconhece fronteiras.

 

TRADUÇÃO DA MÚSICA 

 

Quando a manhã chegarE as últimas sombras desaparecem,Procura o povo da SierraTo the sunny Hoh’n,Procurar,Onde o sábio Condor se desenha tão sozinhoComo um Grus ao solOuve a velha canção dela: Sierra, Sierra Madre del Sur,Sierra, Sierra Madre Quando o trabalho estiver feito,A noite só conhece a paz ,Procura as pessoas.,Onde a Sierra arde no vermelho da noiteE tu lembras-te,Quão rápido um brilho passa muitas vezesE de mil coraçõesParece uma oração: Sierra, Sierra Madre del Sur,Sierra, Sierra Madre *Se emocione com a música em vídeo reproduzido do Youtube

 

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        <h2><strong>*Vídeo do final da festa em Entre Rios.</strong></h2>       
    

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