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Kelvyn e Valdecir agora estão na PIG (Foto: Arquivo/RSN)
A Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG) conta com dois novos ‘internos’. De acordo com informações repassadas ao Portal RSN, na sexta (14) ocorreu a transferência de Kelvyn Baltokoski e do pai Valdecir para a PIG. Entretanto, não foi possível saber o que motivou a transferência, já que a PIG destina-se a presos condenados. O que não é o caso.
Kelvyn e Valdecir encontram-se presos de forma provisória desde 14 de dezembro. Eles protagonizam o maior golpe financeiro já aplicado em Guarapuava. Durante a operação Damna, ou ‘Perdas e Danos’, houve a apreensão de carros de luxo, joias e dinheiro. Conforme o promotor Pedro Papaiz, que comanda o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o que motivou as investigações foi o crescimento patrimonial abrupto de ambos.
Para se ter uma ideia, segundo o que constava no site da BTK, uma ‘holding’ comandada por Kelvyn, ele possui um Fundo de Captação no valor de R$ 42.569.157,35. Com rentabilidade de R$ 4.330.92 e lucro mensal de R$ 1.336.119,44.
Entretanto, essa mesma operação prendeu outro empresário do setor. David Michel Gonçalves, da Acertt, é investigado pelo mesmo golpe. Todavia, ele continua na cadeia de Guarapuava. Conforme a defesa de David, o advogado Marinaldo Rates, dois pedidos de já foram negados. “Um pedido em primeiro grau era para revogação de prisão preventiva. “Agora vamos entrar com ‘habeas corpus’ junto ao Tribunal de Justiça”.
O Portal RSN tenta contato com a defesa de Kelvyn e de Valdecir. No entanto, a informações que se tem do meio jurídico de Guarapuava é que ambos desconstituíram os advogados, inicialmente contratados. E que agora um advogado de Brasília assumiu o caso.
O GOLPE
O golpe se assemelha ao aplicado por Bernard Madoff, ex-presidente da Nasdaq e financista responsável pela maior fraude financeira da história dos Estados Unidos. Ou seja, eles encontravam um investidor prometendo juros altos, no caso, entre 8% e 10% por mês.
No entanto, pagavam esse juro com o próprio dinheiro do investidor. Novos clientes iam chegando e alimentando o círculo. Enquanto isso, segundo o promotor, os estelionatários usufruíam do dinheiro dos clientes.
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