O prefeito de Guarapuava, Celso Góes (CDL) fará ajustes no decreto que normatiza as medidas de combate à covid-19. Assim, uma reunião que começou na tarde desta terça (18) só acabou por volta das 18h, debateu o assunto. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Jonilson Pires, a conversa reuniu representantes de vários setores em reuniões separadas. Participaram também personalidades do Comitê de Crise da covid.
Conforme informações preliminares, uma das definições é que haverá novo decreto. Este vai adotar a bandeira laranja. Assim, as novas medidas sairão após o fechamento da semana epidemiológica. Ou seja, no domingo (23). Entretanto, por ora, o comércio continuará com atendimento presencial normal, sem restrições. Todavia, o prefeito pediu a contrapartida dos empresários. Ou seja, que sejam responsáveis por maior fiscalização. Eles devem agir com rigor quanto ao uso de máscaras, aferição de temperatura, uso de álcool em gel e distanciamento social. Além do monitoramento do número de pessoas para evitar aglomerações.
De acordo com a definição, os eventos continuam como estão, porém, até o próximo decreto determinando o novo bandeiramento. Trata-se, portanto, do bandeiramento laranja, mas em conformidade com a nova situação epidemiológica do Município, diferente do que se viveu anteriormente. Embora os números de contágios tenham aumentado nestes primeiros dias de janeiro, o índice de ocupação de leitos de UTI e de enfermarias estão com baixa demanda.
ÚLTIMO DECRETO
De acordo com a Prefeitura, o Município adotou o sistema de bandeiramento em decreto do dia 6 de junho de 2021. A cidade adotou a bandeira amarela em 3 de julho de 2021 com o decreto 8819/2021. Entre as justificativas para a mudança estava a queda na ocupação dos leitos de enfermaria e de UTI’s. Mas principalmente a redução nos números de mortes e de novos casos de infecção pela covid-19.
Contudo, as medidas foram ajustadas desde então. Em dezembro ocorreu a última adequação, liberando 100% de lotação na capacidade dos diversos locais. Agora, no entanto, novas restrições poderão ocorrer. Isso, caso cada pessoa não tome as medidas que vêm sendo exigidas desde o início da pandemia.
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