A prova de vida para os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deixou de ser presencial e passou a basear-se no cruzamento de outras bases de dados do governo. Conforme portaria publicada no Diário Oficial da União, as regras mudaram este mês.
Dentre as novidades, a principal é a inversão da lógica de comprovação. Em vez de o aposentado ou pensionista provar que está vivo, caberá ao INSS certificar-se de que o segurado não morreu. Conforme o órgão, antes o segurado precisava ir a uma agência bancária ou fazer a prova de vida digital no aplicativo Meu INSS.
Já idosos a partir de 80 anos ou pessoas com dificuldade de locomoção podiam pedir visita em domicílio, agendando horário pelo telefone 135 ou pelo aplicativo Meu INSS. No entanto, a partir de agora, a ida ao banco será opcional e usada apenas como último recurso.
NOVO MÉTODO
Dessa forma, o INSS terá acesso a dados como votação em eleições; registro de transferências de bens; vacinação e consultas pelo Sistema Único de Saúde. Assim como, renovação de documentos como RG e carteira de motorista ou passaporte. Se alguma movimentação tiver ocorrido nos dez meses posteriores ao aniversário do segurado, o INSS vai considerar o beneficiário vivo.
Atualmente, cerca de 35 milhões de aposentados e pensionistas precisam provar, todos os anos, que estão vivos, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência. De acordo com o INSS, as mudanças ocorreram para evitar ao máximo que idosos precisem sair de casa e reduzir dificuldades para segurados com problemas de saúde.
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